domingo, 8 de junho de 2025
Coronavírus Saúde

MS registra 1.496 casos e quatro mortes em função da covid nesta semana

Mato Grosso do Sul notificou 1.496 casos novos de covid-19 nos últimos sete dias. Também foram registradas quatro mortes em função da doença. Estes dados fazem parte do boletim divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), nesta terça-feira (14).

Das quatro mortes no Estado, três ocorreram em Campo Grande e uma na cidade de Sonora. Todas as vítimas tinham mais de 65 anos, e a maioria apresentava comorbidades, entre elas hipertensão, diabetes, assim como doenças respiratórias e cardiovasculares.

Dos novos casos, Campo Grande lidera a lista com 1.056 ocorrência nesta última semana. Depois aparecem os municípios de Ponta Porã (57), Anastácio (47), Ivinhema (38), Aparecida do Taboado (24), Paranaíba (22), Nova Alvorada do Sul (20), Amambai (16) e Três Lagoas 916). Ao todo 48 cidades tiveram casos confirmados.

O boletim ainda divulgou que 12 pessoas estão internadas no Estado em função da covid-19, sendo que 9 estão em leitos clínicos e 3 precisam de tratamento em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Ao todo 1.248 pessoas permanecem em isolamento domiciliar.  (Confira o boletim completo)

Saúde

Mato Grosso do Sul recebe 209 mil doses da vacina bivalente contra covid-19 nesta segunda-feira

A remessa com 209.796 doses da vacina “Pfizer Bivalente” chega nesta segunda-feira (13), em Mato Grosso do Sul, até à 17h, em voo solidário. Depois elas seguem para sede da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Os imunizantes serão distribuídos aos 79 municípios do Estado.

Para reforçar a Campanha de Imunização contra a Covid-19, o Ministério da Saúde repassou 242.196 doses Pfizer Bivalente para Mato Grosso do Sul. A primeira remessa de 32.400 doses chegou na sexta-feira (10). O restante (209 mil) desembarca em Campo Grande até o final da tarde.

Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), as vacinas serão destinadas a integrantes da primeira fase da Campanha Nacional de Imunização, que são os idosos a partir de 70 anos, pessoas que estão em instituições de longa permanência a partir de 12 anos, abrigados e trabalhadores destas instituições, imunocomprometidos, comunidade indígenas, ribeirinhas e quilombolas e profissionais da saúde.

O esquema vacinal para os grupos prioritários, será de uma dose da vacina Covid-19 bivalente (reforço) a partir dos 12 anos de idade, para pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de 4 meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.

A SES ressalta que as pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as doses de reforço de vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes da covid-19.

Leonardo Rocha, Comunicação Governo de MS
Rodson Lima, Comunicação SES
Foto: Alvaro Rezende

Coronavírus Saúde

MS registra 10 mortes e 1.377 novos casos de covid na última semana

Mato Grosso do Sul registrou 10 mortes e 1.377 casos de Covid-19 nos últimos sete dias. Estes dados constam no boletim divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nesta terça-feira (07). São 13 pessoas internadas devido a doença no Estado.

Nove mortes foram em Campo Grande e uma na cidade de Glória de Dourados. A maioria das vítimas tinha mais de 65 anos de idade e apresentavam comorbidades, entre elas diabetes, hipertensão, doenças respiratórias e cardiovasculares.

Em relação os novos casos, a Capital lidera a lista com 794 ocorrências, seguida por Três Lagoas (85), Paranaíba (52), Anastácio (42), Ivinhema (39), Dourados (37), Aparecida do Taboado (26), Fátima do Sul (26), Ponta Porã (24) e Sete Quedas (16). Ao todo 56 cidades registraram casos da doença.

Das 13 pessoas internadas, nove estão em leitos clínicos e quatro precisam de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Cerca de 1.209 pessoas estão em isolamento domiciliar neste momento.  (Confira o boletim completo)

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Foto: Divulgação

Saúde

Sala de Vacinação do PAM aplica segunda dose para crianças de 3 e 4 anos

Doses recebidas pelo Núcleo de Imunização são direcionadas para completar esquema vacinal

O Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) recebeu na noite desta quinta-feira (19) um lote com 48 frascos da vacina contra covid-19 Coronavac Pediátrica, para crianças de 3 e 4 anos. O lote, com total de 480 doses, será prioritariamente direcionado para completar o esquema vacinal iniciado há algumas semanas.

De acordo com Edilaine Barreto Nakasono, Gerente Administrativo do NI, a quantidade de doses recebida impede que o imunizante seja distribuído em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de Dourados. “Vamos concentrar a aplicação desta segunda dose da imunização de crianças de 3 e 4 anos na Sala de Vacinação do PAM, iniciando a aplicação nesta sexta-feira (20), com 240 doses, e no sábado (21), com mais 240 disponíveis”, explica.

A Secretária de Saúde aguarda agora a distribuição de doses da Pfizer Baby (6 meses a 2 anos e 11 meses), já que as disponíveis são exclusivas para segunda dose, e Pfizer Pediátrica (5 a 11 anos).

Na Sala de Vacinação do PAM estão disponíveis vacinas da Pfizer para adultos, lembrando que a dose de reforço (D4) está liberada, segundo orientação do Ministério da Saúde, para pessoas de 35 anos ou mais e vacina contra influenza. O atendimento é de segunda a sexta-feira, entre 14h e 18h. No sábado, o funcionamento é no período da manhã, entre 8h e 13h.

Saúde Segurança

Aberto processo seletivo para médicos e farmacêuticos no Sistema Penitenciário

Médicos e farmacêuticos que tenham interesse em atuar nos estabelecimentos penais de Campo Grande e Corumbá que estão sob a responsabilidade da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) podem se inscrever no Processo Seletivo Simplificado – SAD/SES/PNAISP-Agepen/2023, destinado à seleção de pessoal, a ser contratado por tempo determinado. O período de inscrições foi aberto nesta quarta-feira (18) e vai até às 23h59 do dia 25 de janeiro de 2023, por meio do site http://www.concursos.ms.gov.br/.

São cinco vagas para médicos com requisitos básicos (diploma, devidamente registrado, de curso de graduação em Medicina, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo Ministério da Educação, e registro profissional regular no Conselho Regional de Medicina), sendo três vagas para atuação em Campo Grande duas vagas para Corumbá, com carga-horária de 20 horas semanais. Já para os farmacêuticos, são duas vagas para atuação em Corumbá, com carga-horária de 40 horas semanais.

O Processo Seletivo Simplificado será dividido em duas etapas: inscrição, de caráter eliminatório; e avaliação curricular, de caráter eliminatório e classificatório, com divulgação dos resultados na Imprensa Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul.

Informações detalhadas sobre o certame estão disponíveis entre as páginas 35 e 46 da edição desta quarta-feira (18) do Diário Oficial do Estado, disponível em https://www.spdo.ms.gov.br/diariodoe/Index/Download/DO11051_18_01_2023

Elci Holsback, SAD

Saúde

Janeiro Roxo chega para combater o preconceito e conscientizar sobre a Hanseníase

Apesar da condição milenar e devido ao seu passado histórico, a hanseníase é uma doença que infelizmente está atrelada ao preconceito e este paradigma precisa ser quebrado. Pensando nisso, a campanha ‘Janeiro Roxo’ tem por objetivo alertar a população para os principais sinais e sintomas da hanseníase e desmistificar a doença, uma vez que os pacientes acometidos por ela, se realizar o tratamento correto, podem levar uma vida normal e saudável sem risco de transmissão.

“O ‘Janeiro Roxo’ alerta sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce e a luta contra o preconceito. É importante que os profissionais de saúde atuem constantemente junto à comunidade e outros atores sociais com atividades de redução do estigma, da discriminação e no fortalecimento dos direitos da pessoa acometida pela hanseníase”, esclarece a Gerente Técnica do Programa Estadual de Hanseníase da Secretaria de Estado de Saúde, Laryssa Almeida de Brito Ribeiro.

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium Leprae. A doença não leva ao óbito, porém tem grande potencial incapacitante. Por afetar os nervos, a hanseníase causa no indivíduo a perda de sensibilidade ao frio ou calor, ao toque e à dor e o paciente pode se machucar e não perceber.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hansenologia, o Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase no mundo e a cada ano mais de 30 mil pessoas são diagnosticadas com a doença.

Em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), foram notificados 493 casos novos no ano de 2019, 265 em 2020 e 264 em 2021. Essa diminuição no número de diagnósticos foi observada devido a pandemia da Covid-19, onde neste período (2020 e 2021), a população deixou de buscar as unidades básicas de saúde. E no ano de 2022 foram registrados 239 casos.

Assim, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul por meio do Programa Estadual de Controle da Hanseníase oferece às equipes de saúde dos municípios capacitações para diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com hanseníase, além de manter as equipes atualizadas quanto aos guias práticos sobre hanseníase, materiais didáticos, notas técnicas e outras publicações do Ministério da Saúde.

Desta forma, a SES/MS propõe e incentiva atividades nas comunidades para a eliminação do estigma, discriminação e fortalecimento dos direitos da pessoa acometida pela hanseníase. O programa busca estimular a utilização da Caderneta de Saúde da pessoa acometida pela hanseníase e disponibiliza todos os medicamentos usados durante o tratamento garantindo sua distribuição para todos os municípios do Estado.

Transmissão

O principal meio de transmissão da hanseníase se dá através de vias respiratórias (inalação de gotículas – secreções nasais, tosses, espirros) por meio de contato próximo e prolongado, com um doente acometido pela hanseníase que não está sendo tratado.

Principais sinais e sintomas

A pele pode apresentar lesões ou manchas esbranquiçadas, acastanhadas ou avermelhadas com alteração da sensibilidade térmica, ao tato ou à dor;

Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência e a pessoa pode se queimar e/ou machucar sem perceber;

Pode ocorrer a diminuição dos pelos e suor em algumas áreas e a diminuição e/ou ausência da força muscular na face, mãos e pés.

Vale advertir que há um pequeno número de casos em que os pacientes não apresentam lesões na pele, mas apenas dormência ou dor no trajeto dos nervos, podendo afetar os olhos e outros órgãos internos. Isso geralmente acontece quando os pacientes ficam um longo período sem diagnóstico o que ocasiona a evolução e avanço da hanseníase. As articulações e juntas do corpo, como cotovelos e joelhos, podem ser afetadas e apresentarem inflamação, desenvolvendo artrite nesses locais.

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico-epidemiológico, realizado por médicos dermatologistas por meio de exame da pele e dos nervos para identificar lesões com alterações motoras e de sensibilidade. Em caso de diagnóstico positivo para hanseníase, oriente as pessoas próximas a também procurarem atendimento médico para serem examinadas.

O diagnóstico tardio e desenvolvimento de reações hansênicas são alguns dos fatores para o desenvolvimento de incapacidades físicas.

Tratamento

O tratamento é realizado através da associação de medicamentos – Poliquimioterapia – fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), disponíveis em qualquer unidade de saúde. É essencial que o doente não abandone o tratamento ou deixe de tomar os remédios.

Antigamente, os pacientes ficavam em ambientes isolados e tinham seus itens de uso pessoal separados dos demais, mas hoje é de conhecimento público que a transmissão não se dá por meio dos objetos pessoais do paciente, sendo o isolamento desnecessário e estigmatizante ferindo os direitos da pessoa acometida. O tratamento é efetivo não sendo necessárias tais atitudes.

O diagnóstico precoce e o início do tratamento interrompem a cadeia de transmissão e evita sequelas. Em caso de qualquer sinal ou sintoma, procure uma unidade de saúde.

Informe Saúde

Projeto de saúde leva práticas saudáveis para dentro de presídio em Rio Brilhante

“Saúde Total: Mudando Hábitos e Perdendo Peso” é o nome do projeto que que está sendo realizado no Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante (EPFRB), levando práticas saudáveis para custodiadas que se encontram em grau de obesidade 2 e 3.

Além de estimular a perda de peso, a iniciativa busca propiciar o entendimento sobre os riscos da obesidade, promover a prática de exercício físico, estimular a exposição à luz solar e o consumo regular de água.

O projeto foi elaborado pelo Setor de Saúde em conjunto com a direção da unidade prisional, após as profissionais observarem que que algumas custodiadas se encontram em grau de obesidade, o que acarreta em inúmeros prejuízos à saúde, tais como hipertensão, diabetes, problemas cardíacos, respiratórios, entre outros.

O “Saúde Total” teve início nessa segunda-feira (16.1) com programação, inicialmente, de durar seis meses. No momento, 14 internas voluntárias estão inseridas nas ações. “Semanalmente serão realizadas rodas de conversa, conduzidas por profissionais da área da Saúde, Serviço Social, Psicologia e Nutrição, abordando temas variados”, explica a diretora do EPFRB, Lígia Maria Asato.

Segundo a dirigente, está sendo formalizada parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Rio Brilhante para disponibilização de uma psicóloga, e com a Fundação de Cultura, Esporte e Lazer de Rio Brilhante para profissional de Educação Física.

Entre os assuntos trabalhados com a reeducandas estão: alimentação adequada e saudável; consequências da obesidade; fome e saciedade; teor de sal, açúcar e gordura nos alimentos; leitura de rótulo dos alimentos; importância da água e das fibras; autoestima e motivação, fatores emocionais que contribuem para ganho de peso; exercício físico e emagrecimento.

O projeto é coordenado pela policial penal Fernanda Araújo, responsável pelo Setor de Saúde a unidade, em conjunto com a técnica de enfermagem Zuleide Marques, e conta também com o apoio de outras servidoras que possuem conhecimento na área como a policial penal Flávia Adriane Borges, que é formada em Nutrição. Além disso, tem o suporte da empresa Nutri &Saúde, responsável pelo fornecimento da alimentação às custodiadas do presídio de Rio Brilhante.

Assessoria de Imprensa Agepen
Foto: Divulgação/Agepen

Saúde

Prefeitura alerta para os cuidados com a Dengue durante o verão

CCZ alerta população com cuidados que impeçam a reprodução do inseto

Nesta época do ano em que as altas temperaturas e as chuvas são frequentes, cresce a preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti. De acordo com o Núcleo da Vigilância Epidemiológica de Dourados, do dia 8 ao dia 14 de janeiro, foram 27 notificações da doença e 3 casos confirmados.

Em 2022 o município registrou 916 casos positivos e uma morte. “A melhor forma de evitarmos a dengue, zika e chikungunya é evitando a proliferação do mosquito, por isso é muito importante que todos possamos intensificar o trabalho mecânico, eliminando possíveis criadouros do mosquito, como vaso de planta, pneus, piscinas sem uso, descarte de lixo correto, entre outros. ”, destaca a coordenadora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Priscila da Silva.

Priscila reforça ainda para que os moradores colaborem com os agentes de endemias durante as visitas às residências. “Receba nossos agentes e denuncie ao CCZ imóveis críticos”.

O CCZ está localizado na rua Vicente Lara, n° 855 – Jardim Guaicurus. O telefone fixo e whatsapp é o (67) 3411-7753.

Cuidados com a Dengue

Conhecendo o ciclo de vida e os hábitos do Aedes aegypti, é possível estabelecer as medidas necessárias para combatê-lo. O uso de repelentes pode reduzir as chances de ser picado, mas não tem nenhum efeito sobre a infestação de mosquitos. Por isso, é fundamental adotar cuidados que impeçam a reprodução do inseto por eliminar seus criadouros e complementar essas medidas com o reforço da proteção individual. Veja como fazer isso:

Atente-se aos vasos de plantas, coloque areia até a borda dos pratinhos para evitar o acúmulo de água. Alternativamente, lave-os uma vez por semana com sabão e escova. Livre-se de objetos que acumulam água, dê o destino correto a latas, garrafas, potes, pneus e qualquer outro tipo de objeto que possa servir como criadouro, optando pela reciclagem sempre que possível.

Armazene garrafas da forma correta, se você deseja guardar garrafas e outros objetos que podem acumular água, armazene-os tampados ou com a boca para baixo. Evite a contaminação de calhas e caixas-d’água, as calhas devem ser mantidas desobstruídas e livres de folhas e galhos, enquanto a caixa-d’água deve estar sempre bem tampada.

Higienize recipientes que armazenam água, tanques, barris e tonéis utilizados para guardar água da chuva, por exemplo, devem ficar tampados e ser higienizados semanalmente com escova e sabão. As piscinas devem ser tratadas com cloro.Tenha cuidado com o lixo amarre bem as sacolas e deposite-as em lixeiras fora do alcance de animais. Não jogue lixo em terrenos baldios. Utilize proteção individual as medidas coletivas de proteção podem ser complementadas com cuidados como o uso de repelentes e inseticidas, a instalação de mosquiteiros e telas em portas e janelas e a preferência por roupas de mangas compridas.

Dengue pode matar

Ao ter sintomas, procure um médico, os primeiros sintomas de dengue são pouco específicos e incluem febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e dores nas articulações e nos músculos, o que torna difícil diferenciar essas doenças entre si e em relação a outros males.

Por isso, além de saber como identificar o mosquito Aedes aegypti e adotar as medidas de prevenção, é preciso estar atento aos sintomas e procurar atendimento médico.

Informe Saúde

CAMPANHA JANEIRO ROXO CONSCIENTIZA SOBRE A HANSENÍASE EM DOURADOS

A Prefeitura de Dourados, por meio do Programa Municipal de Controle de Tuberculose e da Hanseníase, ligado à Sems (Secretaria Municipal de Saúde), divulga à população informações sobre a campanha Janeiro Roxo, que visa conscientizar a população contra o estigma e o preconceito vinculados à hanseníase. A ação também tem objetivo de alertar acerca das complicações causadas pela doença e intensificar atividades de prevenção e diagnóstico precoce nas Unidades Básicas de Saúde do município.

A hanseníase é uma patologia infectocontagiosa causada por bactéria conhecida como bacilo de Hansen e é transmitida pelas vias respiratórias (fala, tosse e espirro). Vale ressaltar que o contato deve ser próximo e prolongado entre uma pessoa suscetível e um portador de hanseníase que não está sendo tratado.

Os principais sinais e sintomas são manchas claras, acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade
térmica e/ou dolorosa, e/ou ao tato; áreas com diminuição dos pelos e do suor; formigamentos, choques, fisgadas, agulhadas nos braços e pernas, que evoluem para dormência; caroços (nódulos) pelo corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

No último boletim epidemiológico do ano de 2021, o Brasil apresentava taxa de detecção de 8,49 casos novos de hanseníase por 100 mil habitantes. Em Dourados, essa taxa ficou em 9 casos por 100 mil habitantes, acima da média nacional. Por conta disso, a doença ainda é considerada um problema de saúde pública. O tratamento é feito com antibióticos específicos e dura de seis a doze meses. Os medicamentos são gratuitamente fornecidos pelo SUS.

A hanseníase tem tratamento e cura, no entanto, quando as medidas são tomadas tardiamente podem resultar em sequelas graves aos portadores, principalmente deformidades na face, mãos e pés. As incapacidades físicas provocadas pela doença são as que mais determinam a exclusão social dos pacientes.

Caso alguém apresente qualquer um dos sinais ou sintomas suspeitos de hanseníase, a pessoa deve procurar a Unidade de Saúde e solicitar uma avaliação. Em caso de dúvida no diagnóstico, o paciente será encaminhado ao Centro de Referência em Tuberculose e Hanseníase (CRTH).

O CTRH de Dourados fica na Rua Dr. Vanilton Finamore, 289 – Vila Industrial, na área amarela do PAM.

Fale Conosco
Rua Coronel Ponciano, 1700

0800 999 2050

Desenvolvido pelo Depto de Tecnologia da Informação

Secretaria Municipal de Administração

Prefeitura de Dourados 2022

Informe Saúde

Vigilância Sanitária alerta para proibição da venda de cigarros eletrônicos e similares

Setor procura orientar população sobre ilegalidade do produto e fiscalizar comércio para barrar a venda

A Prefeitura de Dourados, por meio do Núcleo de Vigilância Sanitária, adverte a população sobre a ilegalidade da comercialização dos DEFs (Dispositivos Eletrônicos para Fumar) e acerca dos perigos à saúde humana causados pelos produtos. Mesmo com resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), vigente desde 2009, seguida por decisão do órgão municipal feita no mesmo ano, que proíbe a venda, importação e propaganda de quaisquer dispositivos do tipo, os itens são facilmente encontrados no comércio do município.

“Considerando a inexistência de dados científicos que comprovem a eficiência, a eficácia e a segurança no uso e manuseio de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarro eletrônico, em face da incidência do Princípio da Precaução, adota a seguinte Resolução”, consta no documento da Anvisa.

De acordo com o Núcleo de Vigilância Sanitária de Dourados, primeiramente o foco é voltado à uma campanha educativa e orientativa sobre assunto para que a população tome conhecimento da ilegalidade e riscos envolvendo os produtos. Posteriormente deve ocorrer fiscalização nos estabelecimentos do município e caso os itens sejam encontrados, serão apreendidos, e haverá sanções de acordo com a lei nº 6.437 de 20 de agosto de 1977. “Temos que deixar claro que é um produto proibido, que não tem registro na Anvisa e entra no país de forma ilegal. Mesmo sendo derivado de tabaco é ilegal”, ressalta a diretora do Núcleo, Ana Paula Triches.

Vale destacar que a legislação vale para todos os itens desse tipo, independentemente do modelo ou nomenclatura utilizada para o produto.

Riscos
De acordo com a Anvisa, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
A Agência afirma ainda que os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.
Pesquisa recente do Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), realizada pela Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), aponta que um em cada cinco jovens no Brasil, na faixa de 18 a 24 anos de idade, usa o cigarro eletrônico.
O diretor executivo da Fundação do Câncer e médico oncologista, Luiz Augusto Maltoni, disse em entrevista à Agência Brasil que o cigarro eletrônico produz grande volume de substâncias tóxicas e cancerígenas que levam a doenças importantes, como cânceres de pulmão, esôfago, boca, pâncreas, bexiga, entre outros; doenças cardiovasculares com forte relação com tabaco, entre as quais infarto e derrame cerebral; e doenças pulmonares, como enfisema.
“Essas são um pouco da abrangência dos males dos produtos decorrentes tanto do cigarro convencional, como do cigarro eletrônico, que vem travestido de aromas e sabores e formatos, como pen drive, para enganar os jovens que pode ser inócuo”, comenta.
Ele lembrou ainda que esses produtos são causas de comprometimento da saúde em formas que não eram conhecidas. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi registrada antes da pandemia da covid-19 a síndrome Evali, que identifica lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vape.
“É uma inflamação aguda dos pulmões em jovens. Esses pacientes vão para CTIs e são entubados. Há relatos de alguns jovens que são submetidos a transplante de pulmão pela destruição dos pulmões por esse processo inflamatório agudo e tem relação com o cigarro eletrônico”, disse.
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