segunda-feira, 21 de abril de 2025
Saúde

Campanha de vacinação contra gripe começa neste sábado em Dourados

Núcleo de Imunização antecipa início da Campanha Nacional, que acontece na segunda-feira em todos postos de saúde

O Ministério da Saúde decidiu antecipar a vacinação contra a gripe. Tradicionalmente realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio, neste ano, a campanha terá início no dia 25 de março, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. Em Dourados, o Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) aplica as primeiras doses no próximo sábado (23), em posto montado no Shopping Avenida Center.

A pasta negociou a entrega antecipada das vacinas, que estão previstas para serem distribuídas nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. “Começamos a receber nossas doses nesta segunda e estamos montando a nossa logística de distribuição. Assim, poderemos antecipar o início da vacinação para o fim de semana no posto montado no Shopping e, na próxima segunda-feira, iniciamos a Campanha Nacional nas Unidades Básicas de Saúde de todo o município”, explica Edvan Marcelo Marques, gerente do NI.

Segundo ele, a antecipação da campanha acontece devido o aumento da circulação de vírus respiratórios em geral, que normalmente deveria acontecer entre maio e julho. “Desde o ano passado se percebe essa alteração, por isso a medida do Ministério da Saúde em antecipar a vacinação para proteger a população, principalmente idosos, gestantes, profissionais de saúde e educação”, explica Edvan.

Vacina trivalente contra a gripe são produzidas pelo Instituto Butantan (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. Na lista de pessoas que têm prioridade no início da Campanha Nacional estão:

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;

Trabalhadores da Saúde;

Gestantes;

Puérperas;

Professores dos ensinos básico e superior;

Povos indígenas;

Idosos com 60 anos ou mais;

Pessoas em situação de rua;

Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

Profissionais das Forças Armadas;

Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

Pessoas com deficiência permanente;

Caminhoneiros;

Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

Trabalhadores portuários;

Funcionários do sistema de privação de liberdade;

População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

Saúde

Inovação: agentes de saúde vão receber tablets e smartphones para salário maior com produção mais eficaz

Durante reunião nesta quinta-feira (14) na Governadoria, agentes comunitários de saúde e de combate a endemias de Mato Grosso do Sul receberam a notícia de que em abril terão em mãos tablets e aparelhos de telefone celular para trabalhar. O objetivo é melhorar a produção com uso de tecnologia. A entrega está programada para o próximo dia 8, durante o III Encontro Estadual de Atenção Primária à Saúde, em Campo Grande.

O uso de dispositivos móveis faz parte da proposta apresentada recentemente pelo governador Eduardo Riedel para aumento na remuneração mensal de até meio salário mínimo (R$ 706) por mês, desde que haja o cumprimento de indicadores de produção estabelecidos pela SES (Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul).

O Estado tem quase 8 mil agentes, entre comunitários e de endemias. O piso nacional da categoria é de R$ 2.824 por 40 horas semanais de trabalho, mais adicional de insalubridade e no caso de algumas prefeituras, bonificações que consideram tempo de serviço, por exemplo. Em Mato Grosso do Sul existe ainda um complemento mensal de R$ 706 que já vendo sendo pago nos últimos anos pelo Governo Estadual para cada um dos agentes.

Com a nova proposta, a remuneração pode chegar a três salários mínimos considerando alguns critérios. O aumento na remuneração dos agentes deve ter impacto de R$ 100 milhões por ano nos cofres do Estado.

“O que o governo está fazendo tem um objetivo claro, primeiro caminhar fortemente para digitalização, segundo e mais importante, obter os dados de forma muito oportuna. Dados colhidos por essas categorias subsidiam a tomada de decisão, mostram o perfil biológico e indicam quais decisões o governo deve tomar para impedir ou mitigar as crises sanitárias que a gente tem observado. É uma iniciativa muito importante, devemos destacar que a primeira deste porte no País, nenhum outro estado brasileiro tem suas duas categorias recebendo dispositivos móveis para esta finalidade”, explica Marcos Espíndola de Freitas, coordenador de tecnologia e informação da SES.

A ferramenta pode ser adequada de acordo com que está sendo discutido. Os aplicativos usados são versáteis, ajustados de acordo com a necessidade visando a cobertura da atenção primária e do controle vetorial. “O valor total do investimento para o controle de endemias é algo em torno de R$ 1,2 milhões por ano e para o controle para os agentes de comunitários de saúde que é um grupo maior, algo em torno de 4 milhões por ano”, complementa Marcos Espíndola.

Todos os parâmetros usados para metas de produção foram apresentados em detalhes por secretários de governo a representantes da categoria. “Aqui hoje é a apresentação de uma resolução estadual que faz um compromisso através de metas para que o cumprimento delas melhore os indicadores. Com isso o Governo do Estado vai pactuar com os municípios um recurso a mais como ganho financeiro para esses agentes”, disse o secretário estadual de administração, Frederico Felini.

Para João César Mattogrosso, secretário adjunto da Casa Civil, precisamos ter cada vez mais uma saúde melhor e isso passa pelos agentes. “Se a gente ampliar este trabalho, melhorar a fiscalização utilizando informação, tecnologia, com certeza vamos avançar, quem ganha é a população”, pontua.

Crhistinne Maymone, secretária-adjunta da SES, explica que a Lei 4.841 de 2016 já criou o incentivo para os agentes. Agora a proposta é fazer uma releitura desta legislação “com resolução da Secretaria de Saúde consensuada entre os agentes” de acordo com os novos perfis epidemiológicos.

“Estamos contemplando indicadores que já faziam parte da resolução, acrescentando novos até por conta da situação que a gente vive com um aumento das doenças crônicas, mortalidade infantil. Considerando também a atualização no cadastro da população e com uma novidade que traz o monitoramento da microárea, além da produção do agente propondo indicadores de monitoramento. Essas são algumas das novidades. Nada mais justo do que essa atualização para quem faz parte desse processo primário, porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde e capaz de resolver até 90% das demandas do território”, explica Karine Cavalcante da Costa, superintendente de atenção primária à saúde da SES.

Atentos às explicações, representantes dos agentes reforçam a importância da melhora no atendimento e aguardam os próximos passos estabelecidos pelo governo. “Estamos neste momento em negociação para ver o que é possível já de imediato a gente cumprir. O que não é, pedimos um prazo para que isso possa ser adequado”, disse Ivo Alexandre, presidente da comissão formada pela categoria.

Participaram ainda da reunião Larissa Castilho, superintendente de vigilância em saúde, Mauro Lucio Rosário, coordenador de controle de vetores, Bruno Augusto Gonçalves dos Reis, gerente de atenção primária à saúde e Carla Cristina Franco Teixeira, responsável técnica pelos agentes comunitários de saúde.

Saúde

Com 641 novos casos de covid, MS já registra mais de 4,7 mil notificações em 2024

Mato Grosso do Sul já registrou 4.746 casos de Covid-19 em 2024. Além dos casos de contaminação, houve ainda 34 óbitos devido à doença. Estes dados foram apresentados no boletim referente à nona semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (5).

Segundo o documento, 641 novos casos foram notificados nos últimos 7 dias, o que representa uma redução quando comparado à semana anterior, que somou 776 casos. Nesta semana, ainda foram registrados 8 óbitos devido à doença, maior número desde o início do ano.

Os novos casos ocorreram em 63 cidades e Naviraí foi responsável pela maior parte das ocorrências, com 79 novos casos. No ranking, o município é seguido por Chapadão do Sul (73), Dourados (70), Três Lagoas (53), Brasilândia (48), Santa Rita do Pardo (43) e Campo Grande (40).

Além disso, os últimos óbitos registrados ocorreram em Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Naviraí, Chapadão do Sul, Costa Rica, Aparecida do Taboado e Bataguassu. Entre as vítimas, a maioria pertencia aos grupos de risco de pessoas idosas e com comorbidades.

A orientação das autoridades é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a Covid-19. Além disso, a SES mantém o Plantão CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) Estadual pelos telefones 0800-647-1650, (67) 3318-1823 e (67) 98477-3435.

Heloisa Duim, Programa de Estágio Supervisionado
Foto: Arquivo

Informe Saúde

SES apresenta projeto de aprimoramento para enfrentamento da Hanseníase no MS

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) realiza nesta terça-feira (5) o evento ‘Projeto de Aprimoramento para o Enfrentamento da Hanseníase no estado de Mato Grosso do Sul’, no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O evento tem como objetivo principal apresentar ações estratégicas para o enfrentamento da Hanseníase em Mato Grosso do Sul, projeto fruto da parceria entre a SES e o centro de referência em hanseníase no estado, Hospital São Julião.

Estarão presentes o secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurício Simões Corrêa, o presidente da Associação de Auxílio e Recuperação dos Hansenianos – Hospital São Julião, Carlos Melke, o coordenador do Programa de Hanseníase do Hospital de Referência São Julião, Augusto Afonso de Campos Brasil Filho, o coordenador-geral de Doenças Transmissíveis na Atenção Primária do Departamento de Gestão do Cuidado Integral da Secretária de Atenção Primária à Saúde no Ministério da Saúde, Cláudio Salgado, o presidente da SBH (Sociedade Brasileira Hansenologia), Marco Andrey Cipriani Frade, Patrícia Sammarco Rosa do Instituto Lauro de Souza Lima e o coordenador do LabDIP (Laboratório de Doenças Infecciosas e Parasitárias) e do curso de Pós-Graduação Doenças Infecciosas e Parasitárias da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), James Venturini.

Confira a programação:

 8 horas – Credenciamento e Coffee Break

9 horas – Solenidade de Abertura

9h20 – Apresentação Cultural

9h30 – Perspectivas e desafios da Hanseníase frente a coordenação-geral de Doenças Transmissíveis na APS (Atenção Primária à Saúde).

Palestrante: Cláudio Salgado

10h10 – “Importância da busca ativa para o diagnóstico precoce em Hanseníase: abordagens e uso do QSH”

Palestrante: Marco Andrey Cipriani Frade

10h50 – Perspectivas dos exames laboratoriais de apoio ao diagnóstico (baciloscopia, teste rápido, resistência e QPCR)

Palestrante: Patricia Sammarco Rosa

11h30 – Discussão e perguntas

12 horas às 13h30 – Intervalo para almoço

13h30 – Aprimoramento para o Enfrentamento da Hanseníase no Estado de Mato Grosso do Sul.

Palestrante: Augusto Afonso de Campos Brasil Filho Médico Dermatologista, Hansenólogo, diretor técnico e coordenador do Programa de Hanseníase do Hospital de Referência São Julião, em Campo Grande – MS.

14h30 – Desafios técnicos frente a qualificação da informação dos indicadores epidemiológicos e operacionais na rotina dos coordenadores

Palestrante: Danielle Tebet

15h10 – Apresentação Painel Mais: Monitor de apoio as informações de saúde em Hanseníase

Palestrante: Marcos Espindola de Freitas Coordenador de Tecnologia da Informação na SES/MS.

15h30 – Discussão e perguntas

16h30 – Encerramento

Serviço

O auditório do Bioparque Pantanal está localizado a avenida Afonso Pena, 6.277 – Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

Kamilla Ratier, Comunicação da SES
Foto: Álvaro Rezende

Saúde

Dourados inicia vacinação contra dengue na população indígena neste sábado

Núcleo de Imunização da Sems será responsável pela distribuição da vacina Qdenga

Começa neste sábado, dia 24, a maior ação de saúde preventiva da comunidade indígena de Dourados, a vacinação contra a dengue. A estimativa é que cerca de 16 mil pessoas, entre quatro e 59 anos, sejam vacinadas na campanha. A Prefeitura de Dourados, por meio do Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), será responsável pelo apoio logístico na distribuição e reposição da vacina Qdenga.

O primeiro dia de vacinação acontece na Escola Municipal Indígena Tengatuí, a partir das 7h até às 15h, com cinco equipes, no total de 30 pessoas do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena), que são os responsáveis pela aplicação da vacina contra a dengue nos moradores das aldeias Jaguapiru e Bororó. A expectativa é que dois mil indígenas sejam vacinados neste sábado (24).

“Aguardavamos o aval da Sesai (Secretaria de Saúde Indígena), do Ministério da Saúde, para incluir os moradores das aldeias Jaguapiru e Bororó na campanha. Entender a relevância da importância da aplicação da vacina contra a dengue na comunidade indígena faz com que a campanha avance no município”, afirma o gerente do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques.

O município de Dourados foi o primeiro a iniciar a vacinação contra a dengue no país e é o único que realiza vacinação em massa com a Qdenga e tem a garantia de receber doses para imunizar até 150 mil pessoas. Aproximadamente 30 mil pessoas já tomaram a primeira dose.

Saúde

MS recebe 2ª remessa da vacina contra a dengue; as 3,7 mil doses irão para Corumbá e Ladário

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), deve receber nesta quinta-feira (21) mais 3.784 doses de imunizantes contra a dengue. A segunda remessa deverá atender os municípios de Corumbá e Ladário. O Ministério da Saúde não informou o horário ou em qual voo os imunizantes deverão chegar.

Segundo a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Rezende Goldfinger, assim que as vacinas chegarem ao Estado as mesmas já estarão prontas para serem retiradas pelos municípios contemplados nesta segunda fase de distribuição pelo Ministério da Saúde. “Vamos entregar assim que chegar ao Estado para o município que puder vir buscar”.

Com isto, Mato Grosso do Sul será o primeiro estado do país a ter todos seus municípios contemplados com a vacina. Dourados já tinha recebido doses na fase de pré-vacinação nacional, em estratégia própria. Depois, quando as doses começaram a ser distribuídas em massa, 76 municípios do Estado foram contemplados.

Agora, as duas cidades que ficaram faltando, Corumbá e Ladário, serão contempladas, fechando em 100% a cobertura de imunização no Estado. Com as 3.784 doses somadas das 69.570 doses, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde o total de 73.354 doses.

Público-alvo

O Ministério da Saúde orienta que o imunizante deve ser usado em crianças de 10 e 11 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue. Assim, o esquema vacinal será composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A recomendação é que a vacinação seja iniciada pela administração de D1. As demais doses para D2 serão enviadas posteriormente, considerando o intervalo recomendado de três meses entre as doses.

A distribuição das doses pelo Ministério da Saúde aos municípios foi determinada com base em três critérios principais: o ranqueamento das regiões de saúde e municípios, o quantitativo necessário de doses para a população-alvo conforme a disponibilidade (prevista pelo fabricante) e o cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município.

Atendimento por macrorregião

No dia 10 de fevereiro Mato Grosso do Sul recebeu 69.570 doses de vacina contra a dengue sendo distribuídas em três macrorregiões de saúde, sendo:

  • Macrorregião de Dourados, com exceção do município de Dourados que já foi contemplado com outra estratégia.
    Receberam os seguintes quantitativo de imunizantes: Caarapó (936 doses), Deodápolis (369), Douradina (172), Fátima do Sul (495), Glória de Dourados (259), Itaporã (793), Jateí (108), Laguna Carapã (231), Rio Brilhante (1.198), Vicentina (153), Eldorado (324), Iguatemi (410), Itaquiraí (575), Japorã (396), Juti (246), Mundo Novo (546), Naviraí (1.466), Anaurilândia (197), Angélica (298), Batayporã (273), Ivinhema (730), Nova Andradina (1.355), Novo Horizonte do Sul (129), Taquarussu (102), Amambai (1.355), Antônio João (313), Aral Moreira (395), Coronel Sapucaia (523), Paranhos (602), Ponta Porã (2.859), Sete Quedas (320) e Tacuru (379).
  • Macrorregião de Três Lagoas: Aparecida do Taboado (707), Cassilândia (497), Inocência (209), Paranaíba (1.025), Água Clara (572), Bataguassu (675), Brasilândia (306), Santa Rita do Pardo (206), Selvíria (225) e Três Lagoas (3.896).
  • Macrorregião de Campo Grande: Campo Grande (24.639 doses), Costa Rica (771), São Gabriel do Oeste (834), Maracaju (1.223), Jardim (731), Coxim (929), Guia Lopes da Laguna (297), Sidrolândia (1.435), Pedro Gomes (182), Chapadão do Sul (945), Rochedo (156), Anastácio (739), Camapuã (338), Bonito (715), Figueirão (108), Nova Alvorada do Sul (764), Aquidauana (1.460), Jaraguari (209), Miranda (883), Dois Irmãos do Buriti (338), Sonora (434), Ribas do Rio Pardo (746) Alcinópolis (115), Caracol (149), Corguinho (161), Bela Vista (683), Rio Verde de Mato Grosso (549), Paraíso das Águas (184), Terenos (506), Rio Negro (129), Nioaque (390), Porto Murtinho (463), Bodoquena (269) e Bandeirantes (221).
  • Macrorregião de Corumbá: Corumbá (3.060) e Ladário (724).

Rodson Lima, Comunicação SES
Fotos: Álvaro Rezende

Saúde

Guerra ao mosquito: Defesa Civil de MS vai atuar para combater focos de dengue na divisa com PR e SP

Com atuação conjunta, programada para a próxima semana, a Cepdec (Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil) vai trabalhar no combate à dengue em 14 municípios de Mato Grosso do Sul que fazem divisa com os estados do Paraná e São Paulo.

A força-tarefa concentra esforços nas ações mecânicas para combate aos focos do mosquito ‘Aedes aegypti’ – que transmite dengue, zika, chikungunya e outras doenças –, a partir de segunda-feira (19), em seis cidades na divisa com o Paraná e outras oito na divisa com São Paulo.

Os municípios de Três Lagoas – na divisa com São Paulo – e Mundo Novo – na divisa com o Paraná – serão prioritários. A Cepdec prevê expandir a ação, para atender mais dois municípios que fazem divisa com Minas Gerais.

“Fizemos reuniões por videoconferência com os estados do Paraná e São Paulo, estamos cogitando incluir Minas Gerais na ação conjunta. Vamos atuar nos municípios que fazem divisa com estes estados com orientação e limpeza pública. Tudo com o apoio das Defesas Civis municipais e prefeituras”, disse o capitão Maxwelbe Moura, chefe do Departamento de Riscos e Desastres da Cepdec.

A orientação sobre os sintomas da dengue, é outro foco da ação nos municípios localizados na divisa com SP e PR. “A gente sabe que mais de 80% dos focos de proliferação do mosquito estão dentro das residências e terrenos. Além disso, é importante orientar quanto aos sinais e sintomas de dengue, zika e chikungunya. As pessoas ainda confundem muito com a gripe”, disse o capitão da Defesa Civil Estadual.

Além deste trabalho, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) com o apoio da Coordenadoria, deve iniciar até o mês de março, uma operação envolvendo as Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica –, para extinção dos criadouros do mosquito, que se prolifera em água parada.

A ação integrada vai ocorrer também em Campo Grande, com a cedência de 100 agentes para que o município consiga expandir o trabalho nas áreas prioritárias. “Principalmente os estão os principais focos, para que haja uma atenção maior nos bairros com mais proliferação do mosquito e casos de pessoas doentes”, disse o capitão Maxwelbe.

Ações de combate

“Eliminar recipientes com água, dentro de fora de casa, é a principal medida para evitar a proliferação do mosquito e com isso a doença. Cuide do seu quintal, limpe a casa, descarte o lixo da forma correta, para que não tenha água parada em latas, garrafas e outros recipientes. É importante ficar atento e sempre vistoriar seu quintal, sem esquecer da parte de dentro da residência”, afirmou Mauro Lúcio Rosário, coordenador estadual de controle de vetores da SES.

É dentro das residências que estão 80% dos focos de proliferação do mosquito ‘Aedes aegypti’, e por isso a SES alerta a população, para que contribua nas ações de controle e extinção dos criadouros.

O Ministério da Saúde divulgou que para combater os focos do mosquito bastam dez minutos da rotina de acordo com a realidade de moradia de cada um. Dez minutos é o tempo necessário para garantir que caixas d´água estejam bem fechadas, para jogar areia nos vasos de planta, garantir que os sacos de lixo estejam bem amarrados, conferir calhas, evitar pneus em locais descobertos, não acumular sucatas e entulhos e esvaziar garrafas PET, potes e vasos de maneira correto.

Enquanto estados que fazem divisa com o Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência – Goiás e Minas Gerais, além do Acre e Distrito Federal –, a preocupação da SES é para que a população faça a eliminação de possíveis criadouros do mosquito.

“Estamos acompanhando a situação no Brasil, que é de emergência em alguns dos estados vizinhos ao Mato Grosso do Sul. Por isso a necessidade de alerta, para que as pessoas eliminem água parada em suas casas. O trabalho mecânico, fazendo a limpeza das residências e terrenos, é essencial para a gente tentar evitar um problema maior”, explicou a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone.

A necessidade de eliminação de focos nas casas é urgente e se faz necessária diariamente, pois o ciclo de reprodução do mosquito – que além de dengue e chikungunya, também transmite zika, e outras doenças –, é rápido, de aproximadamente oito dias.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Divulgação / Governo de MS

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Saúde

Dicas simples podem livrar sua casa dos focos da dengue e se prevenir contra doença

Com aumento de casos da dengue no Mato Grosso do Sul e em todo Brasil, algumas medidas simples podem livrar sua casa dos focos da doença e assim evitar a contaminação da sua família.

A principal forma de se prevenir contra dengue é reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti, que é o responsável por transmitir o vírus. Eliminar o criadouro é fácil e pode ser feito em pouco tempo, adotando ações simples do cotidiano.

Evitar água parada em pneus, latas e garrafas vazias sempre é importante, assim como cuidar as plantas e vasos, potes e outros objetivos que acumulam água. Realizar a limpeza regular da caixa d’água e sempre mantê-la fechada, com tampa adequada também entra nesta lista. O cuidado com a sua residência, terreno e lote vai fazer a diferença no combate à doença.

Outro ponto citado por especialistas é a verificação das calhas, retirando por exemplo folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr por elas. Colocar lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada, assim como eliminar entulhos do seu quintal. O pote de água para seu animal de estimação também deve ser trocado com frequência.

Ações simples como eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerante e sacos abertos que possam acumular água ajudam no combate à dengue. Piscinas que não estiverem em uso podem ser cobertas para evitar a proliferação dos mosquitos. Tampar os ralos é mais uma medida recomendada.

Se tiver ocorrendo obras na residência sempre é bom estar atento a equipamentos como lonas, carrinhos de mão, betoneiras para não acumularem água. Na lista ainda aparece as limpezas da bandeja externa da geladeira e da bandeja coletora de água do ar-condicionado.

Outras medidas

Para sua proteção individual os repelentes também são recomendados, pois podem evitar as picadas dos mosquitos. A composição do produto indica o tempo de proteção e necessidade da reaplicação. Caso for aplicar outros itens como protetor solar ou hidratante, a dica é usar o repelente por último. Se for para crianças, ficar atento se o produto é de uso pediátrico.

Sobre os inseticidas em spray ou de tomada os especialistas alertam que ajudam a matar os mosquitos adultos, principalmente em ambientes fechados, por isso a eficácia é limitada. Já o uso de mosqueteiros e telas nas janelas dos quartos ajudam bastante, para que os mosquitos não entrem nas dependências.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Saúde

MS está entre os estados que receberão doses da vacina contra a dengue

Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros aptos a receber doses da vacina contra a dengue fornecida pelo Ministério da Saúde. O anúncio foi realizado nesta quinta-feira (25) e deverá atender 78 municípios do Estado, com exceção de Dourados – que já possui uma estratégia própria. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) aguarda o Ministério da Saúde informar o quantitativo de doses que serão encaminhadas para o Estado.

Segundo a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, a secretaria permanece no aguardo de novas orientações por parte do Ministério da Saúde.

“Assim que o Estado receber essas doses fará a oferta e a entrega aos 78 municípios. Nesse primeiro momento, o Ministério da Saúde disse que o único município que não receberia essas doses seria o município de Dourados, visto que o município já recebeu um quantitativo através de um projeto entre o município e o laboratório, então para tanto, Dourados não receberia do Ministério da Saúde essas primeiras remessas, vindo a contemplar os demais municípios”, explica Ana Paula.

O público-alvo nesse primeiro momento serão crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos.

“Toda a população dentro dessa faixa etária será contemplada, visto que o Ministério da Saúde espera receber novas remessas e, para tanto, ampliar a cobertura de acesso para as demais populações”, assegura Ana Paula.

Segundo estimativa realizada pelo Ministério da Saúde, os municípios de Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã somam 88.760 crianças e adolescentes, entre 10 e 14 anos.

O esquema vacinal será composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses. A SES aguarda a publicação de Nota Técnica pelo Ministério da Saúde.

Sobre a vacina

O Brasil recebeu no sábado (20) a primeira remessa com cerca de 750 mil doses da vacina contra a dengue que será disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses da vacina fornecidas pela farmacêutica Takeda e a segunda remessa, com 570 mil doses, tem previsão para ser entregue em fevereiro.

Além das doses que compõem a primeira remessa, o Ministério da Saúde adquiriu o total de 5,2 milhões de doses que serão entregues ao longo de 2024, até o mês de novembro.

O Ministério da Saúde acordou, em conjunto com Conass (Conselho acional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), os critérios para a definição dos municípios que irão receber as doses, seguindo as recomendações da CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização) e da OMS (Organização Mundial da Saúde).

As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.

Informe Saúde

FARMÁCIA COMETA: A FARMÁCIA REFERÊNCIA EM ATENDIMENTO EM VILA VARGAS E REGIÃO

A farmácia surgiu de um sonho e este trouxe o Jovem Lauro Monteiro Gomes ao distrito de Vila Vargas no ano de 1988. O nome da farmácia faz alusão ao cometa Harley que passa a cada 75 anos.

Lauro Monteiro, explica que o motivo da credibilidade na Farmácia Cometa estão nos mais de 30 anos cuidando de cada cliente com respeito, qualidade e amizade.

Atualmente o casal de farmacêuticos Lauro e Cristiane agradecem a cada cliente a confiança que a comunidade tem depositado no trabalho de toda equipe da farmácia cometa.

Serviços disponíveis em atenção farmacêutica:
•Atendimento especializado Humanizado todos os dias ( de domingo a domingo);
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PROFISSIONAIS DA FARMÁCIA COMETA:
Lauro Monteiro Gomes – Farmacêutico com pós graduação em acupuntura e farmácia estética.

Cristiane Neres Rodrigues –
Graduada em farmácia

Isabela Cristina Oliveira da Silva – Técnica em farmácia

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