sábado, 7 de junho de 2025
Saúde

Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados busca certificação de qualidade da ONA

O Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados está se preparando para alcançar a certificação de qualidade concedida pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), uma das mais respeitadas no país. Com a certificação, o Regional de Cirurgias de Dourados será o terceiro hospital público do Mato Grosso do Sul a obter o reconhecimento da ONA.

Considerada uma das mais importantes do país, a ONA é uma entidade sem fins lucrativos que utiliza padrões internacionais adaptados ao ambiente nacional para aferir a qualidade dos serviços de saúde.

A organização é membro da ISQua (International Society for Quality in Health Care), que atua ao lado de instituições sediadas nos Estados Unidos, Reino Unido, França e Canadá.

“A certificação representará um reconhecimento técnico importante da qualidade e segurança assistencial que realizamos em benefício da reabilitação dos nossos pacientes”, resume o diretor-geral Alex Marques Cruz.

O caminho da certificação envolve conhecimento técnico, infraestrutura e engajamento de todos os profissionais que atuam no hospital. São avaliados mais de 2 mil processos e requisitos internos em todas as dimensões da unidade de saúde — assistencial, administrativa, manutenção, suprimentos, entre outras.

“Já realizamos três ciclos de autoavaliação interna que confirmaram que o hospital está pronto para iniciar o processo de certificação”, afirma a coordenadora da Qualidade do hospital, Amanda Correa.

Certificação da ONA atesta qualidade do atendimento aos pacientes e práticas de gestão.

“Os times de colaboradores de todas as áreas estão engajados e comprometidos, comportamento que é essencial para a certificação”, acrescenta.

Esse trabalho de autoavaliação — e todo o preparo para a certificação — está sendo orientado pela equipe corporativa de Qualidade do Instituto Social Mais Saúde, que faz a gestão do hospital.

De acordo com a gerente corporativa da área, Luciane Oliveira, o hospital já desempenha a Gestão da Qualidade em seus processos de atendimento ao paciente. “Os critérios e requisitos exigidos pela ONA são fortalecidos como prática que já acontecem”, observa.

Basicamente, todas as áreas de um hospital certificado pela ONA são organizadas em torno de um modo de atendimento extremamente rigoroso, em que o paciente é o centro do cuidado — ou seja, a unidade é preparada para oferecer um serviço diferenciado.

“Falando de uma maneira bem simples, por exemplo: tem um jeito certo de fazer a higienização de um centro cirúrgico. Tem um jeito certo de aplicar uma injeção, de fazer uma cirurgia, de identificar e medicar o paciente. Ou seja, todo o funcionamento do hospital tem de acontecer conforme o jeito definido por esse padrão da ONA. É o que acontece nos hospitais certificados”, explica Luciane.

Assim, ela diz, “é possível garantir que o paciente receba um serviço de qualidade e que o hospital possa cumprir seu papel, que é acolher, diagnosticar, tratar e reabilitar o paciente”.

Nas próximas semanas, o hospital vai realizar o lançamento do projeto Rumo à ONA, um movimento que deve contar com a participação de todos os profissionais que atuam na unidade.

“A certificação da ONA vai reposicionar o Hospital Geral de Cirurgias da Grande Dourados na rede pública de saúde, por sua qualidade, eficiente e importância”, avalia Agnaldo Sampietri, diretor de Operações do Instituto Mais Saúde. “E o principal beneficiado desse trabalho é o paciente e seus familiares.”

A expectativa é que o processo de certificação aconteça no início do ano que vem. A avaliação é feita por uma IAC (Instituição Acreditadora Credenciada) validada pela ONA.

Comunicação SES
Imagem: arquivo/SES

Informe Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.351 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 18.902 casos prováveis de Dengue, sendo 15.351 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 30ª semana epidemiológica, divulgado nesta segunda-feira (5). Segundo o documento, 28 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias nenhum município de Mato Grosso do Sul registrou alta incidência da doença. Laguna Carapã tem incidência média.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 64.919 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 151.339 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.393 casos prováveis, sendo 848 confirmados. Não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 30 – 2024

Boletim Epidemiológico Dengue SE 30 – 2024

Marcus Moura, Comunicação SES
Foto: Arquivo

Saúde

Agosto Dourado: com selo amigo da criança, Hospital Regional é exemplo de incentivo à amamentação

Referência no cuidado com mães e bebês, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) acolhe famílias de todo o Estado e cumpre 10 passos para o sucesso no aleitamento materno, estabelecidos pelo Unicef e pela Organização Mundial da Saúde. Com a chegada de mais um ‘Agosto Dourado’, mês de incentivo à amamentação, ações de orientação reforçam a importância do alimento considerado o mais completo do mundo.

“A amamentação não é fácil no começo. Você pensa mil e uma coisas. ‘Eu não tenho leite’. Aí eles trazem uma equipe toda preparada para te ajudar, para te orientar. A neném precisava ganhar peso e eu pensava que precisava acordá-la toda hora para mamar. E ela estava perdendo peso porque precisava descansar. Aí as enfermeiras orientam, pediatra orienta, fonoaudióloga também. Se tiver dúvidas eles vem de novo, explicam. Se quiser conversar e só falar. A fono passa todo dia, o que é uma maravilha”, elogia Thaís Vívian Alves Pereira, paciente do HRMS que aos 24 anos acaba de dar à luz uma menina. Ela também é mãe de um menino de 8 anos.

Moradora de São Gabriel do Oeste, na região Norte do Estado, Thaís veio encaminhada pela regulação com alterações no volume de líquido amniótico e nos batimentos cardíacos do bebê. O marido, Danilo Fernandes Rodrigues, acompanha a internação e ajuda nos cuidados com a esposa.

“Ela amamenta de três em três horas. Neste intervalo dá pra descansar um pouquinho. Fico com a neném. Porque a mãe sozinha fica bem difícil”, conta. O casal faz questão de agradecer pelo atendimento. Emocionada, Thaís diz com lágrimas no olhos: “São profissionais que trabalham realmente com o coração. Alguns chegam à noite, tem criança que chora, eles pegam no colo. Cuidam como se fossem filhos deles. Você vê que não é pelo trabalho, é pelo amor mesmo. A forma com que tratam a gente. Se eles vão fazer um exame eles explicam tudo. Isso é muito importante para uma mãe”.

Mãe amamenta bebê no HRMS (Foto: Álvaro Rezende)

O HRMS é a única unidade hospitalar de Campo Grande com o selo Hospital Amigo da Criança, conferido pelo Ministério da Saúde. E a certificação foi renovada recentemente com uma série de ações que envolvem desde a sensibilização e treinamento de colaboradores da unidade hospitalar até adequações como a abertura do espaço de acolhimento de gestantes de alto risco no ambulatório, onde são feitas rodas de conversas com as mães.

Neste período do ano, com a chegada do Agosto Dourado, as ações de incentivo ao aleitamento materno são intensificadas. Hospitais e outros instituições da área da saúde fazem campanhas de orientação. O leite humano é importante para o desenvolvimento dos recém-nascidos porque contém todos os nutrientes necessários, além de ser rico em anticorpos que fortalecem o sistema imunológico e previnem infecções.

“Isso vai repercutir na fase adulta. Os estudos têm mostrado que essas crianças tem menos chance de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis da fase adulta que seriam a obesidade infantil, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e também há um impacto na redução dos casos de asma e até mesmo das alergias”, explica o médico pediatra Haroldo Luiz Lins e Silva.

Ainda segundo ele, temas relacionados à saúde de mães e bebês são constantemente abordados dentro do HRMS. “É uma oportunidade de nós agregarmos valores principalmente junto aos familiares já que nós somos um hospital com livre acesso aos acompanhantes de gestantes e após o parto. Dessa forma nós conseguimos promover o aleitamento materno através de palestras, rodas de amamentação e de instruções à beira leito. Todos os profissionais aqui do hospital já foram capacitados, foram treinados para que deem o melhor no que diz respeito à orientação do aleitamento materno”.

Saúde

Servidores da área da saúde participam de palestra sobre compliance público

A iniciativa faz parte do processo de implementação da Política de Compliance no Estado de Mato Grosso do Sul.

Mais uma edição da palestra “O Compliance no Poder Público” foi realizada, na tarde da última segunda-feira (22). Desta vez, quem recepcionou a iniciativa – que é de autoria da Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul (CGE-MS), através da Diretoria-Geral de Governança e Compliance (DGC) -, foram os servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O evento aconteceu no auditório da Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser e contou com a participação de 100 servidores. O secretário de saúde de Mato Grosso do Sul, Maurício Simões, e a controladora-geral adjunta do Estado, Marina Hiraoka, marcaram presença.

O objetivo da palestra foi apresentar como o processo de implementação do compliance nos órgãos estaduais será desenvolvido. Isso porque, conforme previsto no Contrato de Gestão, a Secretaria é um dos três primeiros entes públicos a contar com a orientação e o auxílio da CGE-MS na gestão de riscos e na elaboração do programa de integridade.

Segundo a controladora-geral adjunta do Estado, Marina Hiraoka Gaidarji, a CGE-MS vem atuando em parceria com os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual para implementar a Política de Compliance, importante mecanismo de auxílio no processo da busca pela excelência objetivada pelo governo.

“É uma realidade o fato de que, cada vez mais, os recursos públicos estão escassos e as demandas aumentando. Por isso, é primordial que a máquina pública seja ainda mais eficiente, eficaz e com entregas efetivas. Para tanto, se faz necessário um ambiente íntegro e com menores probabilidades de que riscos se concretizem e prejudiquem o atingimento dos objetivos almejados”, pontuou.

Nesse sentido, para sistematização de respostas aos riscos e, consequentemente, maior eficiência no trato com qualquer acontecimento que possa tentar impedir o sucesso das estratégias traçadas, no encontro foram abordados os conceitos de integridade, compliance, plano de compliance, risco, gestão de risco e política de risco.

“O papel da Controladoria junto aos órgãos e entidades, nesse primeiro momento, é de apoio técnico na definição e estruturação das práticas de compliance, ou seja, na sua implantação. A partir do momento em que essas práticas forem implementadas pelas instituições o valor agregado se apresentará no fortalecimento da governança, no aumento do alcance dos objetivos, na melhor alocação dos recursos e, consequentemente, na melhor qualidade dos serviços prestados”, explicou a diretora-geral de governança e compliance da CGE-MS, Fabiana Ferreira Saldivar.

Para o secretário de saúde do Estado, Maurício Simões, a iniciativa é um marco não apenas para o Estado, mas também para o cidadão sul-mato-grossense.

“A SES é uma secretaria que trabalha 24 horas por dia, 365 dias por ano, com inúmeros processos que impactam diretamente na vida e na saúde das pessoas. Portanto, cuidar para que todos os processos internos sejam revisados e revistos sob a ótica da transparência, legalidade, conformidade, ética, princípios e valores que regem a boa atividade pública é muito satisfatório. Eu fico muito feliz em saber que a SES já está em fase de implantação do seu sistema de compliance que, com certeza, será motivo de orgulho para o povo do Mato Grosso do Sul”, destacou.

Na próxima quarta-feira (24), às 13h30, quem sedia a palestra “O Compliance no Poder Público” é a Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD). O encontro será realizado na Escola Superior de Defensoria Pública, situada à Rua Raul Pires Barbosa, 1464 – Vila Manoel da Costa Lima, Campo Grande – MS.

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 14.033 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 19.636 casos prováveis de Dengue, sendo 14.033 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 27ª semana epidemiológica, divulgado nesta quinta-feira (11). Segundo o documento, 28 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias nenhum município de Mato Grosso do Sul registrou alta incidência da doença. Laguna Carapã, Itaquiraí, Caarapó e Naviraí têm incidência média.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 69.688 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 138.351 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.679 casos prováveis, sendo 823 confirmados. Não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 27 – 2024

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 27 – 2024

Marcus Moura, Comunicação SES
Foto: Divulgação

Saúde

Saúde realiza monitoramento das estratégias de vacinação para pólio e sarampo em MS

A SES (Secretaria de Estado da Saúde), por meio coordenadoria de Imunização, está coordenando o MEV (Monitoramento das Estratégias de Vacinação) para poliomielite e sarampo nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. A ação seguirá até o dia 31 de julho, com o objetivo de acompanhar a situação vacinal das crianças de seis meses a menores de cinco anos, público-alvo das duas vacinas.

No Estado, devem ser analisadas a caderneta de vacinação de 22.097 crianças da faixa etária, número definido a partir de critérios técnicos baseados no número da população de crianças e de sala de vacinas, registradas no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).

Segundo a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, além de fazer o monitoramento para mapear as áreas com baixa cobertura vacinal no estado e elaborar estratégias que ajudem os municípios a atingirem ou se aproximarem da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 95%, a ação também proporciona uma busca ativa das crianças que ainda estão com as vacinas da pólio e do sarampo em atraso.

“Cada município vai montar sua estratégia com as equipes para realizar o trabalho de monitoramento. Ao fim do Monitoramento das Estratégias de Vacinação, os municípios deverão consolidar no sistema de informações todas as ações executadas. Os dados serão analisados pela equipe responsável da SES, para que se tenha um indicador de como está a adesão às vacinas contra poliomielite e sarampo em todo o território”, explica.

Saúde

CRTH participa de Ação Cidadania para investigação de Tuberculose e Hanseníase na PED

Centro de Referência em Tuberculose e Hanseníase apoiou realização de triagem para ambas as doenças e oferta de exames
A PED (Penitenciária Estadual de Dourados) realizou Ação Cidadania, atividade promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) com o apoio da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) e um esforço conjunto entre as esferas federal, estadual e municipal, envolvendo diversos atores a fim de ofertar assistência à saúde às pessoas privadas de liberdade.

O CRTH (Centro de Referência em Tuberculose e Hanseníase) participou da Ação, desde o treinamento das equipes envolvidas na triagem de saúde e investigação de Hanseníase, bem como na coleta de escarro e realização de exames laboratoriais para o diagnóstico de Tuberculose.

De acordo com a farmacêutica Flávia Patussi, durante a triagem, os profissionais de saúde verificaram os sinais e sintomas de tuberculose e indícios de hanseníase utilizando questionamentos constantes em uma Ficha de Atendimento validada pelas referências do Ministério da Saúde e pela equipe técnica do CRTH.

“Dentre os investigados, cinco pessoas privadas de liberdade responderam positivamente aos questionamentos relacionados à hanseníase e foram encaminhados à referência municipal para o seguimento da investigação. Além disso, identificou-se 218 pessoas com sintomas respiratórios, os quais coletaram escarro para realização de teste rápido molecular para tuberculose”, acentuou.

Com o apoio do LACEN Estadual, o Laboratório de Microbacteriologia do CRTH realizou os exames de todas as pessoas suspeitas de tuberculose a partir da detecção dos sinais e sintomas característicos da doença. Foram identificados através dos exames, oito novos casos, que prontamente foram notificados e iniciaram o tratamento específico para tuberculose.

O CRTH avalia que a ação foi de grande relevância para o acesso à saúde, oferta dos serviços e investigação da Tuberculose e Hanseníase na PED, uma vez que a população privada de liberdade é vulnerável ao desenvolvimento destas doenças e este enfrentamento no ambiente prisional é de suma importância para o controle das doenças na população geral e consequente redução das incidências aos patamares propostos pelo Ministério da Saúde.

Nesse sentido, o envolvimento do CRTH na Ação propiciou o fortalecimento da parceria com a equipe de saúde da PED, o que contribui de maneira positiva para a qualidade dos serviços e intensificação da busca por casos novos de Tuberculose e Hanseníase e tratamentos oportunos, como estratégias importantes para o controle destas doenças no município.

Saúde

Hemosul de Dourados realiza Dia D da Doação de Sangue

Dia Mundial do Doador de Sangue é celebrado hoje, dia 14 de junho
O Hemosul de Dourados vai realizar nesta sexta-feira, dia 14, o Dia D da Doação de Sangue, em celebração ao Dia Mundial do Doador de Sangue. Além disso, durante todo o mês acontece a campanha Junho Vermelho com intenção de estimular a doação de sangue para reforçar os estoques no Hemosul de Dourados. O volume atual está abaixo do ideal, e a necessidade do tipo O+ é o mais urgente.

“Convocamos os doadores a participarem deste dia especial, onde estaremos atendendo em período integral, das 7h às 17h. Nosso estoque está crítico e estamos precisando de doação de sangue O+, mas todas as tipagens são bem-vindas”, explica a gerente do Hemosul, Márcia Miranda Tinos.

O Hemosul atende todos os hospitais de Dourados e mais dez municípios da nossa região.

Para ser doador é preciso ter no mínimo 16 anos, o peso mínimo é de 51 quilos e precisa estar em bom estado de saúde, livre de infecções ou mesmo gripado. Lembrando que o doador não pode estar em jejum, como acontece em um exame de sangue, por exemplo.

Não podem ser doadores pessoas que tiveram doença de chagas, câncer, sífilis, ainda hepatite após 11 anos e pessoas portadoras do HIV.

SERVIÇO: O Hemosul fica na Rua Oliveira Marques, 2535, próximo ao Hospital da Vida. As doações podem ser feitas:

Segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, das 7h às 12h30;
Terça-feira e quinta-feira, das 7h às 11h30 e das 13h às 17h;
Último sábado de cada mês, das 7h às 12h.
Para mais informações nos telefones: (67) 3424-0400 / (67) 98163-0863 (WhatsApp).

Saúde

Prefeitura realiza ‘Dia D’ de vacinação contra a Poliomielite neste sábado

Vacinação acontece das 7h às 17h em todos os postos de saúde da cidade e distritos, para crianças com idade de dois meses até cinco anos

A Prefeitura de Dourados, através da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), realiza neste sábado (8/6) o ‘Dia D’ de vacinação contra a Poliomielite, para crianças de dois meses até cinco anos de idade. A ação acontecerá das 7h às 17h, em todos os postos de saúde.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, o Dia D acontece simultaneamente em todo o o país. A campanha visa intensificar a cobertura vacinal contra a paralisia infantil e deve seguir até o dia 14 de junho.

Dados registrados pelas Estratégias de Saúde da Família (ESF), apontam que Dourados tem 10.415 crianças entre dois meses e cinco anos, faixa etária que é foco da campanha, e a meta ideal é vacinar 95% desse público.

Apesar da doença estar erradicada do país desde 1994, sendo que o último caso foi registrado cinco anos antes, o Brasil foi classificado como de alto risco para reintrodução do poliovírus selvagem pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC).

Em Dourados, a Sems segue as datas sugeridas, com vacinação acontecendo nas 34 Unidades Básicas de Saúde do município, na zona urbana e distritos. De acordo com Edvan Marcelo Marques, gerente do Núcleo de Imunização, a campanha é seletiva. “Isso significa que as crianças são avaliadas pelos profissionais de saúde da unidade para aplicar a vacina de gotinha ou a injetável, de acordo com a necessidade”, explica.

Segundo Edvan, toda a campanha de vacinação contra a poliomielite vai ser direcionada pelas equipes de estratégia de saúde da família. “Os postos de saúde estarão abastecidos e preparados para receber as crianças, inclusive no Dia D, 8 de junho”, completa.

Saúde

Campanha de vacinação contra poliomielite espera atingir 10 mil crianças em Dourados

Prefeitura disponibiliza doses em todas as Unidades Básicas de Saúde do município

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, para crianças de dois meses até cinco anos de idade, começa nesta segunda-feira (27). A Prefeitura de Dourados, por meio da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), disponibiliza doses do imunizante, em gotas e injetáveis, em todas as Unidades Básicas de Saúde, tanto da zona urbana como nos distritos. A ação vai até 14 de junho e programa para o dia 8, sábado, o Dia D.

Segundo dados registrados pelas Estratégias de Saúde da Família (ESF), Dourados tem 10.415 crianças entre dois meses e cinco anos, faixa etária que é foco da campanha, e a meta ideal é vacinar 95% desse público.

Segundo Edvan, toda a campanha de vacinação contra a poliomielite vai ser direcionada pelas equipes de estratégia de saúde da família. “As crianças são avaliadas pelos profissionais de saúde da unidade para aplicar a vacina de gotinha ou a injetável, de acordo com a necessidade”, explica.

Apesar da poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil, estar erradicada do país desde 1994, sendo que o último caso foi registrado cinco anos antes, o Brasil foi classificado como de alto risco para reintrodução do poliovírus selvagem pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC).

Depois de um período de quedas na cobertura vacinal, o Brasil vem apresentando recuperação nos últimos dois anos, segundo dados apresentados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no fim de abril. Em 2022, das 2.561.922 crianças nascidas vivas no Brasil, 243.008 estavam sem a primeira dose da vacina que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. No ano passado, de 2.423.597 crianças nascidas vivas, 152.521 crianças estavam sem a dose – uma redução de mais de 90 mil no total de crianças sem a imunização.

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