domingo, 20 de abril de 2025
Informações Saúde

Semana da Juventude: Cidadania discute saúde mental do jovem sul-mato-grossense

Na próxima sexta-feira (23), às 9h, a Secretaria de Estado da Cidadania, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Juventude, com o apoio de parceiros, realiza o curso ‘Lançamento da Formação e Capacitação – Saúde Mental do Jovem Sul-mato-grossense’.

Voltado às lideranças e atores da juventude de MS, incluindo representantes de conselhos, coordenadorias, psicólogos, assistentes sociais, professores, ONGs, prefeituras e demais entidades relevantes, o encontro marca o lançamento do curso gratuito de 180 horas disponibilizado pela Fiocruz/MS.

Subsecretário de Políticas Públicas para Juventude, Jessé Cruz, explica que o objetivo do webinário é realizar um encontro online abrangente com todos os envolvidos na Semana Estadual da Juventude.

“O evento também marca o início do pilar ‘Capacitação’ dentro do projeto da Semana Estadual da Juventude, com o tema “Saúde Mental do Jovem Sul-mato-grossense”, promovido pela Secretaria de Estado da Cidadania, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para a Juventude, com o apoio de diversos parceiros, e que tem como objetivo criar uma rede colaborativa robusta para a promoção e o suporte à saúde mental dos jovens no Estado”, ressalta Jessé.

Ainda no webinário, será ofertado o material multiplicador, que inclui subsídios teóricos e sugestões didáticas e recursos audiovisuais de apoio, com o intuito de fortalecer a compreensão e a atuação em saúde mental juvenil. Haverá orientações sobre capacitações para os órgãos e pontos focais, personalizadas de acordo com a temática.

Para participar do webinário é necessário se inscrever pelo link. O ‘Lançamento da Formação Saúde Mental do Jovem Sul-mato-grossense – Adolescências e Juventudes na Contemporaneidade’ será realizado no dia 23 de agosto, às 9h, pela plataforma Zoom.

Programação

9h – Boas-Vindas e Acolhida:

  • Viviane Luiza – Secretária de Estado da Cidadania

9h10 – Apresentação Geral do Projeto e lançamento da Formação:

  • Jessé Cruz – Subsecretário de Estado da Juventude

9h25 – Palestra: “Adolescências e Juventudes na Contemporaneidade”

  • Hugo Monteiro Ferreira – Pós-doutor em Estudos da Criança pela Universidade do Minho (Braga-Portugal), orientador de pesquisas em saúde mental de crianças, adolescentes e jovens

9h45 – Apresentação do Curso Online: “Aperfeiçoamento em Saúde Mental e Atenção Psicossocial de Adolescentes e Jovens”

  • Silvia Moraes – Pesquisadora em Saúde Pública – FIOCRUZ/MS

9h50 – Lançamento e oferta do Material Multiplicador:

  • Amanda Ferreira de Andrea – COPASE – SED/MS

10h – Orientações sobre Capacitações para Órgãos e Pontos Focais:

  • Ton de Almeida – Grupo Amor Vida

10h10 – Disponibilização dos links do curso e materiais

Semana Estadual da Juventude

A Semana Estadual da Juventude tem o objetivo de desenvolver e implementar estratégias abrangentes de promoção, prevenção e atendimento em saúde mental para a população com idades entre 15 e 29 anos.

Este projeto terá como foco central a saúde mental, culminando na Semana da Juventude (Lei nº 3.748, de 25 de setembro de 2009), e se enquadra nos pilares de atuação de “Promoção do Bem-estar e Saúde Mental”, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 (Saúde e Bem-estar) e 4 (Educação de Qualidade).

Entre os parceiros envolvidos nesta iniciativa estão a Secretaria de Estado de Saúde, a Secretaria de Estado de Educação, a Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Mato Grosso do Sul), o Conselho Estadual de Juventude, o Grupo Amor Vida, o Observatório da Cidadania de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) – Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), a Associação Amando Vidas, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Povos Indígenas, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Igualdade Racial, Subsecretaria de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários, Conselho Regional de Psicologia (CRP 14), Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (CEAD), entre outros.

Paula Maciulevicius, Comunicação da Cidadania

Saúde

SES confirma primeiro caso autóctone de Febre Oropouche em Mato Grosso do Sul

A SES (Secretaria de Estado da Saúde), por meio da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, através da Gerência de Doenças Endêmicas, confirmou nesta quarta-feira (14) um caso de Febre do Oropouche autóctone em Mato Grosso do Sul. O caso foi registrado em abril. O indivíduo, homem de 52 anos, reside em Itaporã e já está recuperado.

Conforme a gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener Lemos dos Santos, desde a notificação do primeiro caso importado positivo no Estado, em junho, uma série de ações complementares foram desenvolvidas em conjunto com os municípios, como sistematizar as informações dos casos suspeitos e confirmados (deslocamentos, sintomas, quadro clínico etc.), coleta de amostras de outros pacientes para testagem pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), com o objetivo de fortalecer a vigilância da doença.

Os casos autóctones são aqueles que têm origem no local em que foi feito o diagnóstico. “A transmissão autóctone significa que o caso diagnosticado teve sua origem no mesmo local de residência do indivíduo. A doença não foi trazida por pessoas de fora como no caso anterior, está acontecendo na própria região”, explica Jéssica.

Caso registrado

O indivíduo de 52 anos procurou unidade de saúde em 04 de abril, no município de Itaporã, relatando sintomas de cefaleia e mialgia. A amostra de sangue foi coletada no dia 5 do mesmo mês e enviada ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), sendo o resultado negativo para ZDC (Dengue, Zika e Chikungunya).

No dia 21 de julho, como parte dos esforços implementados após o diagnóstico do primeiro caso em MS, a amostra coletada foi submetida a estratégia de detecção guarda-chuva, tendo resultado positivo para a arbovirose Oropouche.

Logo após a confirmação, a Vigilância Municipal realizou uma busca ativa para a coleta de mais informações a respeito do caso, como: histórico de viagem, se adentrou em área de mata ou recebeu visitas de pessoas que tenham viajado. Depois da investigação finalizada e com todas as respostas negativas para os questionamentos, fechou-se o relatório com o apontamento de transmissão autóctone.

“Não há motivo para pânico da população, a confirmação do caso com transmissão autóctone veio através da série de medidas implementadas pelo Estado para vigilância da arbovirose. Desde junho, 818 amostras que deram negativo para o protocolo ZDC foram testadas pelo LACEN e apenas duas apresentaram o resultado positivo”, reforça Jéssica.

O que é Febre Oropouche?

A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus, que foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente, nos estados da região amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como é transmitida?

A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por vetores. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do vetor por alguns dias. Quando esse pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

Ciclo Silvestre: Nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo Urbano: Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal.

Sintomas

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático, hidratação e acompanhamento da rede de saúde.

Casos no país

O Brasil tem observado um grande aumento do número de casos de Febre Oropouche. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, já são 7.653 casos em 2024 com dois óbitos relacionados a Oropouche. Em 2023, foram 831 casos.

Prevenção

A orientação é similar aos casos de dengue, que a população, ao observar os sintomas, procure por uma unidade de saúde.

Não há tratamento específico disponível. As medidas de prevenção consistem em evitar áreas com a presença de maruins ou minimizar a exposição às picadas dos vetores, seja por meio de recursos de proteção individual (uso de roupas compridas e de sapatos fechados) ou coletiva (limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutos que caem no solo, uso de telas de malha fina em portas e janelas).

Nota Informativa – Febre Oropouche

Marcus Moura, Comunicação SES
*Com informações do Ministério da Saúde
Imagem ilustrativa

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.385 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 18.940 casos prováveis de Dengue, sendo 15.385 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 31º semana epidemiológica, divulgado nesta quinta-feira (9). Segundo o documento, 28 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias nenhum município de Mato Grosso do Sul registrou alta incidência da doença. Laguna Carapã tem incidência média.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 68.308 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 151.339 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.288 casos prováveis, sendo 851 confirmados. Não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 31 – 2024

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 31 – 2024

Marcus Moura, Comunicação SES
Foto: Divulgação

Saúde

Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados busca certificação de qualidade da ONA

O Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados está se preparando para alcançar a certificação de qualidade concedida pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), uma das mais respeitadas no país. Com a certificação, o Regional de Cirurgias de Dourados será o terceiro hospital público do Mato Grosso do Sul a obter o reconhecimento da ONA.

Considerada uma das mais importantes do país, a ONA é uma entidade sem fins lucrativos que utiliza padrões internacionais adaptados ao ambiente nacional para aferir a qualidade dos serviços de saúde.

A organização é membro da ISQua (International Society for Quality in Health Care), que atua ao lado de instituições sediadas nos Estados Unidos, Reino Unido, França e Canadá.

“A certificação representará um reconhecimento técnico importante da qualidade e segurança assistencial que realizamos em benefício da reabilitação dos nossos pacientes”, resume o diretor-geral Alex Marques Cruz.

O caminho da certificação envolve conhecimento técnico, infraestrutura e engajamento de todos os profissionais que atuam no hospital. São avaliados mais de 2 mil processos e requisitos internos em todas as dimensões da unidade de saúde — assistencial, administrativa, manutenção, suprimentos, entre outras.

“Já realizamos três ciclos de autoavaliação interna que confirmaram que o hospital está pronto para iniciar o processo de certificação”, afirma a coordenadora da Qualidade do hospital, Amanda Correa.

Certificação da ONA atesta qualidade do atendimento aos pacientes e práticas de gestão.

“Os times de colaboradores de todas as áreas estão engajados e comprometidos, comportamento que é essencial para a certificação”, acrescenta.

Esse trabalho de autoavaliação — e todo o preparo para a certificação — está sendo orientado pela equipe corporativa de Qualidade do Instituto Social Mais Saúde, que faz a gestão do hospital.

De acordo com a gerente corporativa da área, Luciane Oliveira, o hospital já desempenha a Gestão da Qualidade em seus processos de atendimento ao paciente. “Os critérios e requisitos exigidos pela ONA são fortalecidos como prática que já acontecem”, observa.

Basicamente, todas as áreas de um hospital certificado pela ONA são organizadas em torno de um modo de atendimento extremamente rigoroso, em que o paciente é o centro do cuidado — ou seja, a unidade é preparada para oferecer um serviço diferenciado.

“Falando de uma maneira bem simples, por exemplo: tem um jeito certo de fazer a higienização de um centro cirúrgico. Tem um jeito certo de aplicar uma injeção, de fazer uma cirurgia, de identificar e medicar o paciente. Ou seja, todo o funcionamento do hospital tem de acontecer conforme o jeito definido por esse padrão da ONA. É o que acontece nos hospitais certificados”, explica Luciane.

Assim, ela diz, “é possível garantir que o paciente receba um serviço de qualidade e que o hospital possa cumprir seu papel, que é acolher, diagnosticar, tratar e reabilitar o paciente”.

Nas próximas semanas, o hospital vai realizar o lançamento do projeto Rumo à ONA, um movimento que deve contar com a participação de todos os profissionais que atuam na unidade.

“A certificação da ONA vai reposicionar o Hospital Geral de Cirurgias da Grande Dourados na rede pública de saúde, por sua qualidade, eficiente e importância”, avalia Agnaldo Sampietri, diretor de Operações do Instituto Mais Saúde. “E o principal beneficiado desse trabalho é o paciente e seus familiares.”

A expectativa é que o processo de certificação aconteça no início do ano que vem. A avaliação é feita por uma IAC (Instituição Acreditadora Credenciada) validada pela ONA.

Comunicação SES
Imagem: arquivo/SES

Informe Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.351 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 18.902 casos prováveis de Dengue, sendo 15.351 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 30ª semana epidemiológica, divulgado nesta segunda-feira (5). Segundo o documento, 28 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias nenhum município de Mato Grosso do Sul registrou alta incidência da doença. Laguna Carapã tem incidência média.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 64.919 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 151.339 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.393 casos prováveis, sendo 848 confirmados. Não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 30 – 2024

Boletim Epidemiológico Dengue SE 30 – 2024

Marcus Moura, Comunicação SES
Foto: Arquivo

Saúde

Agosto Dourado: com selo amigo da criança, Hospital Regional é exemplo de incentivo à amamentação

Referência no cuidado com mães e bebês, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) acolhe famílias de todo o Estado e cumpre 10 passos para o sucesso no aleitamento materno, estabelecidos pelo Unicef e pela Organização Mundial da Saúde. Com a chegada de mais um ‘Agosto Dourado’, mês de incentivo à amamentação, ações de orientação reforçam a importância do alimento considerado o mais completo do mundo.

“A amamentação não é fácil no começo. Você pensa mil e uma coisas. ‘Eu não tenho leite’. Aí eles trazem uma equipe toda preparada para te ajudar, para te orientar. A neném precisava ganhar peso e eu pensava que precisava acordá-la toda hora para mamar. E ela estava perdendo peso porque precisava descansar. Aí as enfermeiras orientam, pediatra orienta, fonoaudióloga também. Se tiver dúvidas eles vem de novo, explicam. Se quiser conversar e só falar. A fono passa todo dia, o que é uma maravilha”, elogia Thaís Vívian Alves Pereira, paciente do HRMS que aos 24 anos acaba de dar à luz uma menina. Ela também é mãe de um menino de 8 anos.

Moradora de São Gabriel do Oeste, na região Norte do Estado, Thaís veio encaminhada pela regulação com alterações no volume de líquido amniótico e nos batimentos cardíacos do bebê. O marido, Danilo Fernandes Rodrigues, acompanha a internação e ajuda nos cuidados com a esposa.

“Ela amamenta de três em três horas. Neste intervalo dá pra descansar um pouquinho. Fico com a neném. Porque a mãe sozinha fica bem difícil”, conta. O casal faz questão de agradecer pelo atendimento. Emocionada, Thaís diz com lágrimas no olhos: “São profissionais que trabalham realmente com o coração. Alguns chegam à noite, tem criança que chora, eles pegam no colo. Cuidam como se fossem filhos deles. Você vê que não é pelo trabalho, é pelo amor mesmo. A forma com que tratam a gente. Se eles vão fazer um exame eles explicam tudo. Isso é muito importante para uma mãe”.

Mãe amamenta bebê no HRMS (Foto: Álvaro Rezende)

O HRMS é a única unidade hospitalar de Campo Grande com o selo Hospital Amigo da Criança, conferido pelo Ministério da Saúde. E a certificação foi renovada recentemente com uma série de ações que envolvem desde a sensibilização e treinamento de colaboradores da unidade hospitalar até adequações como a abertura do espaço de acolhimento de gestantes de alto risco no ambulatório, onde são feitas rodas de conversas com as mães.

Neste período do ano, com a chegada do Agosto Dourado, as ações de incentivo ao aleitamento materno são intensificadas. Hospitais e outros instituições da área da saúde fazem campanhas de orientação. O leite humano é importante para o desenvolvimento dos recém-nascidos porque contém todos os nutrientes necessários, além de ser rico em anticorpos que fortalecem o sistema imunológico e previnem infecções.

“Isso vai repercutir na fase adulta. Os estudos têm mostrado que essas crianças tem menos chance de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis da fase adulta que seriam a obesidade infantil, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e também há um impacto na redução dos casos de asma e até mesmo das alergias”, explica o médico pediatra Haroldo Luiz Lins e Silva.

Ainda segundo ele, temas relacionados à saúde de mães e bebês são constantemente abordados dentro do HRMS. “É uma oportunidade de nós agregarmos valores principalmente junto aos familiares já que nós somos um hospital com livre acesso aos acompanhantes de gestantes e após o parto. Dessa forma nós conseguimos promover o aleitamento materno através de palestras, rodas de amamentação e de instruções à beira leito. Todos os profissionais aqui do hospital já foram capacitados, foram treinados para que deem o melhor no que diz respeito à orientação do aleitamento materno”.

Saúde

Servidores da área da saúde participam de palestra sobre compliance público

A iniciativa faz parte do processo de implementação da Política de Compliance no Estado de Mato Grosso do Sul.

Mais uma edição da palestra “O Compliance no Poder Público” foi realizada, na tarde da última segunda-feira (22). Desta vez, quem recepcionou a iniciativa – que é de autoria da Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul (CGE-MS), através da Diretoria-Geral de Governança e Compliance (DGC) -, foram os servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O evento aconteceu no auditório da Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser e contou com a participação de 100 servidores. O secretário de saúde de Mato Grosso do Sul, Maurício Simões, e a controladora-geral adjunta do Estado, Marina Hiraoka, marcaram presença.

O objetivo da palestra foi apresentar como o processo de implementação do compliance nos órgãos estaduais será desenvolvido. Isso porque, conforme previsto no Contrato de Gestão, a Secretaria é um dos três primeiros entes públicos a contar com a orientação e o auxílio da CGE-MS na gestão de riscos e na elaboração do programa de integridade.

Segundo a controladora-geral adjunta do Estado, Marina Hiraoka Gaidarji, a CGE-MS vem atuando em parceria com os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual para implementar a Política de Compliance, importante mecanismo de auxílio no processo da busca pela excelência objetivada pelo governo.

“É uma realidade o fato de que, cada vez mais, os recursos públicos estão escassos e as demandas aumentando. Por isso, é primordial que a máquina pública seja ainda mais eficiente, eficaz e com entregas efetivas. Para tanto, se faz necessário um ambiente íntegro e com menores probabilidades de que riscos se concretizem e prejudiquem o atingimento dos objetivos almejados”, pontuou.

Nesse sentido, para sistematização de respostas aos riscos e, consequentemente, maior eficiência no trato com qualquer acontecimento que possa tentar impedir o sucesso das estratégias traçadas, no encontro foram abordados os conceitos de integridade, compliance, plano de compliance, risco, gestão de risco e política de risco.

“O papel da Controladoria junto aos órgãos e entidades, nesse primeiro momento, é de apoio técnico na definição e estruturação das práticas de compliance, ou seja, na sua implantação. A partir do momento em que essas práticas forem implementadas pelas instituições o valor agregado se apresentará no fortalecimento da governança, no aumento do alcance dos objetivos, na melhor alocação dos recursos e, consequentemente, na melhor qualidade dos serviços prestados”, explicou a diretora-geral de governança e compliance da CGE-MS, Fabiana Ferreira Saldivar.

Para o secretário de saúde do Estado, Maurício Simões, a iniciativa é um marco não apenas para o Estado, mas também para o cidadão sul-mato-grossense.

“A SES é uma secretaria que trabalha 24 horas por dia, 365 dias por ano, com inúmeros processos que impactam diretamente na vida e na saúde das pessoas. Portanto, cuidar para que todos os processos internos sejam revisados e revistos sob a ótica da transparência, legalidade, conformidade, ética, princípios e valores que regem a boa atividade pública é muito satisfatório. Eu fico muito feliz em saber que a SES já está em fase de implantação do seu sistema de compliance que, com certeza, será motivo de orgulho para o povo do Mato Grosso do Sul”, destacou.

Na próxima quarta-feira (24), às 13h30, quem sedia a palestra “O Compliance no Poder Público” é a Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD). O encontro será realizado na Escola Superior de Defensoria Pública, situada à Rua Raul Pires Barbosa, 1464 – Vila Manoel da Costa Lima, Campo Grande – MS.

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 14.033 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 19.636 casos prováveis de Dengue, sendo 14.033 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 27ª semana epidemiológica, divulgado nesta quinta-feira (11). Segundo o documento, 28 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias nenhum município de Mato Grosso do Sul registrou alta incidência da doença. Laguna Carapã, Itaquiraí, Caarapó e Naviraí têm incidência média.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 69.688 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 138.351 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.679 casos prováveis, sendo 823 confirmados. Não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 27 – 2024

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 27 – 2024

Marcus Moura, Comunicação SES
Foto: Divulgação

Saúde

Saúde realiza monitoramento das estratégias de vacinação para pólio e sarampo em MS

A SES (Secretaria de Estado da Saúde), por meio coordenadoria de Imunização, está coordenando o MEV (Monitoramento das Estratégias de Vacinação) para poliomielite e sarampo nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. A ação seguirá até o dia 31 de julho, com o objetivo de acompanhar a situação vacinal das crianças de seis meses a menores de cinco anos, público-alvo das duas vacinas.

No Estado, devem ser analisadas a caderneta de vacinação de 22.097 crianças da faixa etária, número definido a partir de critérios técnicos baseados no número da população de crianças e de sala de vacinas, registradas no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).

Segundo a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, além de fazer o monitoramento para mapear as áreas com baixa cobertura vacinal no estado e elaborar estratégias que ajudem os municípios a atingirem ou se aproximarem da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 95%, a ação também proporciona uma busca ativa das crianças que ainda estão com as vacinas da pólio e do sarampo em atraso.

“Cada município vai montar sua estratégia com as equipes para realizar o trabalho de monitoramento. Ao fim do Monitoramento das Estratégias de Vacinação, os municípios deverão consolidar no sistema de informações todas as ações executadas. Os dados serão analisados pela equipe responsável da SES, para que se tenha um indicador de como está a adesão às vacinas contra poliomielite e sarampo em todo o território”, explica.

Saúde

CRTH participa de Ação Cidadania para investigação de Tuberculose e Hanseníase na PED

Centro de Referência em Tuberculose e Hanseníase apoiou realização de triagem para ambas as doenças e oferta de exames
A PED (Penitenciária Estadual de Dourados) realizou Ação Cidadania, atividade promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) com o apoio da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) e um esforço conjunto entre as esferas federal, estadual e municipal, envolvendo diversos atores a fim de ofertar assistência à saúde às pessoas privadas de liberdade.

O CRTH (Centro de Referência em Tuberculose e Hanseníase) participou da Ação, desde o treinamento das equipes envolvidas na triagem de saúde e investigação de Hanseníase, bem como na coleta de escarro e realização de exames laboratoriais para o diagnóstico de Tuberculose.

De acordo com a farmacêutica Flávia Patussi, durante a triagem, os profissionais de saúde verificaram os sinais e sintomas de tuberculose e indícios de hanseníase utilizando questionamentos constantes em uma Ficha de Atendimento validada pelas referências do Ministério da Saúde e pela equipe técnica do CRTH.

“Dentre os investigados, cinco pessoas privadas de liberdade responderam positivamente aos questionamentos relacionados à hanseníase e foram encaminhados à referência municipal para o seguimento da investigação. Além disso, identificou-se 218 pessoas com sintomas respiratórios, os quais coletaram escarro para realização de teste rápido molecular para tuberculose”, acentuou.

Com o apoio do LACEN Estadual, o Laboratório de Microbacteriologia do CRTH realizou os exames de todas as pessoas suspeitas de tuberculose a partir da detecção dos sinais e sintomas característicos da doença. Foram identificados através dos exames, oito novos casos, que prontamente foram notificados e iniciaram o tratamento específico para tuberculose.

O CRTH avalia que a ação foi de grande relevância para o acesso à saúde, oferta dos serviços e investigação da Tuberculose e Hanseníase na PED, uma vez que a população privada de liberdade é vulnerável ao desenvolvimento destas doenças e este enfrentamento no ambiente prisional é de suma importância para o controle das doenças na população geral e consequente redução das incidências aos patamares propostos pelo Ministério da Saúde.

Nesse sentido, o envolvimento do CRTH na Ação propiciou o fortalecimento da parceria com a equipe de saúde da PED, o que contribui de maneira positiva para a qualidade dos serviços e intensificação da busca por casos novos de Tuberculose e Hanseníase e tratamentos oportunos, como estratégias importantes para o controle destas doenças no município.

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