sábado, 7 de junho de 2025
Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.800 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 19.013 casos prováveis de Dengue, sendo 15.800 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 36º semana epidemiológica, divulgado nesta quarta-feira (11). Segundo o documento, 29 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 16 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, nenhum município registrou incidência média ou alta da doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 87.590 doses do imunizante já foram aplicadas na idade permitida na bula para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.209 casos prováveis, sendo 884 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 36 – 2024

Boletim Epidemiológico Dengue SE 36 – 2024

Marcus Moura, Comunicação SES
Foto: arquivo/SES

Saúde

Lançamento da caminhada ‘Passos pela Vida’ reúne parceiros para conscientizar sobre doação de órgãos

O lançamento oficial da 1º caminhada “ Passos pela Vida – Juntos pela Doação de Órgãos e Córneas”, realizado quarta-feira (4) na CET/MS (Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso do Sul), reuniu dezenas de apoiadores da causa para reforçar a importância da doação de órgãos.

A caminhada, que será realizada no dia 15 de setembro, às 8h, com início no Centro de Múltiplo Uso – Arquiteta Zuleide Simabuco Higa, próximo ao Quartel do Corpo de Bombeiros do Parque dos Poderes, em Campo Grande, contará com dinâmica interativa e orientações sobre doação de órgãos e córneas, avaliação física, participação dos heróis da Liga do Bem, entre outras atividades.

Durante o evento de lançamento, a coordenadora da CET/MS, Claire Carmen Miozzo, reforçou a importância da parceria em prol das doações e agradeceu o apoio dos parceiros. “Esse ano estamos fazendo uma mobilização nunca vista antes, muitos parceiros e amigos da causa unidos para conscientizar as famílias sobre a importância do sim a doação de órgãos. Gratidão a todos que participam conosco desta iniciativa”.

Para o diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), Paulo Ricardo Martins Nuñez, a parceria é fundamental. “Vamos participar de todo apoio logístico e estaremos com acadêmicos de universidades presentes para a realização de atividades com todos os participantes, será um dia para a família toda”.

Segundo a superintendente de Gestão do Hospital São Julião, Jéssica Mendes, que na ocasião representava o presidente da instituição Dr. Carlos Melke, o evento reforça o trabalho realizado por toda rede. “É uma campanha de grande importância para nós, um trabalho que realizamos todos os dias juntos as famílias. Hoje, o São Julião realiza cerca de 90% de todos os transplantes de córnea do Estado”, reforça.

Esperança

Com fé e esperança, Neila aguarda o dia da chegada do seu Sim. Foto: Marcus Moura

A professora aposentada Neila Mara Flores veio de Jardim para prestigiar o lançamento da caminhada. Diagnosticada com câncer fígado, ela está na fila de transplante e diz que positividade e fé fazem toda a diferença. “Faz um ano e seis meses que eu estou aguardando. Precisamos falar disso em todos os lugares, nós temos que conscientizar nossas famílias que somos doadores. Hoje, eu sei quão importante é doar por estar nessa condição, mas tenho muita fé em Deus e positividade para enfrentar esse desafio”, destaca.

O autônomo Roberto Pino conhece bem a espera pela doação, diagnosticado com uma comorbidade em 2012, ele aguardou cerca de quatro anos pelo sim. “Agora, dia 13 de agosto, fez oito anos da minha cirurgia. Antes da doença, eu não falava sobre doação, não era algo comum para mim, mas depois de viver tudo que vivi, sei da importância em falarmos a respeito da doação. Um sim pode salvar muitas vidas”.

O evento é uma realização da SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da CET/MS, Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), SETESC (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, e apoio da OPO Santa Casa, OPO Hospital da Vida de Dourados, Hospital São Julião, Fratello, Hemosul, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Banco de Olhos da Santa Casa de Campo Grande, Jeito de Cuidar Unimed, deputado estadual Renato Câmara, Instituto Sangue Bom, Faccilita Inteligência Contábil, AVC Center, Instituto da Visão de Mato Grosso do Sul, Estação Sul, Hospital dos Olhos Dourados, Santa Casa Campo Grande, Hospital Adventista do Pênfigo, Unimed Campo Grande, Cassems, Pró Oftalmo Clínica de Olhos, Hospital Proncor, Hospital Santa Marina, Laboratório Sabin e Bio Molecular.

Lançamento da caminhada aconteceu na sede da CET/MS. Foto: Marcus Moura

Doe órgãos, salve vidas

A doação de órgãos é um gesto de solidariedade e amor ao próximo, que permite que muitas pessoas possam ter uma nova chance de vida. Para ser doador, basta comunicar essa vontade aos familiares, pois a autorização para a doação deve ser feita pela família no momento oportuno. Eventos como a Caminhada “Passos pela Vida” são fundamentais para reforçar a importância dessa decisão.

Marcus Moura/ Comunicação SES
Foto de capa: Luciana Nassar/Alems

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Saúde

Setembro Amarelo: Central de Alternativas Penais de Dourados promove acolhimento emocional para apenados

Com foco em apoiar a saúde mental dos apenados, a Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP) de Dourados lançou uma campanha especial para o Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio e ao cuidado com a saúde mental.

Inaugurada em julho deste ano, a CIAP tem seu trabalho voltado ao acolhimento e reintegração de pessoas condenadas a penas alternativas, após audiência com o juiz da Vara de Execução Penal, que podem incluir penas restritivas de direitos, transação penal, suspensão condicional do processo, e outras medidas de justiça restaurativa.

A campanha ‘Estourando a Dor’ foi desenvolvida para proporcionar um suporte emocional adicional. Ao chegar à CIAP, os apenados são recebidos pela equipe multidisciplinar e são convidados a participar de uma atividade simbólica e terapêutica: estourar um balão. Este balão contém papéis com nomes de sentimentos ruins que a pessoa está sendo incentivada a deixar para trás.

“A ideia é que, ao estourar o balão, a pessoa possa simbolicamente liberar as emoções negativas que carrega”, explica a diretora da CIAP, policial penal Cláudia Rios. “Dentro do balão, eles encontrarão uma mensagem acolhedora, reforçando nosso compromisso com seu bem-estar emocional”.

A psicóloga Kelli Oliveira Rocha e a assistente social Zelandia Aparecida Pereira Rodrigues de Castilho, parte fundamental da equipe, destacam o impacto positivo da atividade. “Estamos vendo uma recepção muito calorosa. Os apenados estão participando ativamente e expressando que se sentem mais apoiados e compreendidos”, afirma Kelli.

A iniciativa reflete o compromisso da CIAP em oferecer não apenas alternativas penais, mas também um caminho para a recuperação emocional e a reintegração social. A equipe acredita que, ao abordar a saúde mental com empatia e suporte, contribui-se para a redução da reincidência e para um sistema de justiça mais humanizado.

A campanha ‘Estourando a Dor’ busca, por meio da inovação e o cuidado, demonstrar como podem transformar a experiência de cumprimento de penas alternativas, proporcionando uma nova perspectiva de esperança e reintegração para aqueles que estão no processo de recuperação e recomeço.

Comunicação Agepen

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.744 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 19.043 casos prováveis de Dengue, sendo 15.744 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 35º semana epidemiológica, divulgado nesta terça-feira (03). Segundo o documento, 29 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 16 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, apenas o município de Brasilândia registrou incidência média da doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 84.706 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.232 casos prováveis, sendo 881 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 35 – 2024

Boletim Epidemiológico Dengue SE 35 – 2024.pptx

Marcus Moura, Comunicação SES
Imagem: Arquivo/SES

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.718 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 19.078 casos prováveis de Dengue, sendo 15.718 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 34º semana epidemiológica, divulgado nesta quinta-feira (29). Segundo o documento, 28 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 14 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, apenas o município de Brasilândia registrou incidência média da doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 81.765 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.266 casos prováveis, sendo 875 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 34 – 2024

Boletim Epidemiológico Dengue SE 34 – 2024.pptx

Marcus Moura, Comunicação SES
Imagem: Arquivo/SES

Saúde

Governo de Mato Grosso do Sul nomeia aprovados em concurso do Hospital Regional

O Governo do Estado nomeou, nesta quarta-feira (28), profissionais aprovados no concurso público da Fundação Serviço de Saúde de Mato Grosso do Sul (FUNSAU/MS), para atuação no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS).

O Diário Oficial do Estado (DOE) desta manhã traz as listas com os nomes dos novos servidores entre as páginas 132 e 139, totalizando 220 nomeações. São 20 auxiliares de serviços hospitalares, 5 fonoaudiólogos, 5 assistentes sociais, 15 fisioterapeutas, 4 psicólogos, 10 farmacêuticos, 2 farmacêuticos bioquímicos, 2 biomédicos, 30 enfermeiros, 1 nutricionista, 30 médicos, 5 agentes condutores de veículos, 15 agentes de serviços hospitalares, 20 agentes de farmácia, 45 técnicos de enfermagem, 3 técnicos de laboratório e 9 técnicos em radiologia.

“Das 279 vagas ofertadas no concurso foram preenchidas 220. Após a nomeação, será publicada a convocação para a inspeção e posse”, explicou a gerente de Gestão de Pessoas do HRMS, Elisandra Kunzler Bronzoni.

A diretora-presidente da FUNSAU/MS, autarquia responsável pela administração do HRMS, dra. Marielle Alves Corrêa, comemora a nomeação dos profissionais e destaca o empenho da direção para o preenchimento das escalas vagas, bem como melhorar o atendimento oferecido à população.

“É notório que enfrentamos, diariamente, uma demanda que excede a nossa capacidade instalada. Estamos empenhados em preencher as escalas vagas e diminuir a sobrecarga dos profissionais que tanto se dedicam para oferecer um atendimento de qualidade aos nossos pacientes. Além do concurso público, recentemente foram abertos processos seletivos para contratação emergencial de profissionais de enfermagem totalizando 142 vagas para assistência ao paciente, sempre observando o limite prudencial de contratações previsto na Lei 5.175/2018”, destacou.

A convocação dos profissionais nomeados do concurso público deve ser publicada nas próximas semanas.

Joilson Francelino, Comunicação Funsau/HRMS

Informações Saúde

Hemosul alerta para queda nas doações de sangue e necessidade de mobilização popular contínua

 

Após uma significativa alta nas doações de sangue durante campanha de convocação recente, a Rede Hemosul MS volta a enfrentar uma diminuição no número de doadores. As campanhas de incentivo são fundamentais para atrair novos doadores e mobilizar a população, mas é crucial que esse número de doadores mobilizados se mantenha ao longo do ano.

A coordenadora da Rede Hemosul MS, Marina Sawada Torres, reforça que a instituição atende a todo o Estado e destacou a importância de manter a regularidade nas doações para garantir a segurança dos estoques de sangue e hemocomponentes, essenciais para o atendimento de emergências e procedimentos médicos.

“As doações precisam ser constantes para que possamos atender a demanda dos hospitais e garantir que não faltem componentes sanguíneos para quem precisa”, explica a coordenadora.

A diminuição nas doações coloca em risco a capacidade do Estado de Mato Grosso do Sul em atender a demanda de cirurgias e tratamentos de pacientes que dependem de sangue. O Hemosul faz um apelo para que a população continue doando, lembrando que cada doação pode salvar até quatro vidas.

“Na semana passada tivemos a média de 230 doações. De quarta a sábado foram quase 300 pessoas por dia que compareceram ao Hemosul. Já nesta semana, entre segunda e terça-feira, tivemos uma média de 135 pessoas. Está bom, mas está prevista uma nova frente fria e a tendência é diminuir drasticamente as doações. No entanto, a demanda continua”, afirma.

É importante enfatizar a necessidade de doações de todos os tipos sanguíneos, com atenção especial aos tipos O- e O+, que são os mais requisitados. Além disso, a doação é um processo seguro, rápido e que pode ser repetido com regularidade.

“Nosso objetivo é manter os estoques sempre em níveis seguros, mas para isso precisamos do apoio contínuo da população”, conclui Marina.

Doação

Para doar sangue é necessário comparecer a uma das unidades de coleta portando documento oficial com foto, ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores entre 16 e 17 anos devem estar acompanhados pelo pai ou mãe ou responsável legal, pesar 51kg ou mais e estar bem alimentado e hidratado para realizar a doação.

Não existe um substituto para o sangue e sua disponibilidade é essencial em diversas situações. Doar sangue é um ato de solidariedade, então, faça a sua parte. Procure o hemocentro mais próximo e doe sangue regularmente. Doar sangue salva vidas.

Em Campo Grande, as doações podem ser feitas em três endereços:

HEMOSUL COORDENADOR

Avenida Fernando Correa da Costa, 1.304 – Centro
Segunda a Sexta: 7h às 17h
Sábado: 7h às 12h

HEMOSUL HRMS

Rua Engenheiro Lutero Lopes, 36 – Aero Rancho
Segunda a Sexta: 7h às 12h

HEMOSUL SANTA CASA

Rua Rui Barbosa, 3.633 – Centro
Segunda a Sexta: 7h às 12h

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Bruno Rezende

Informações Saúde

Semana da Juventude: Cidadania discute saúde mental do jovem sul-mato-grossense

Na próxima sexta-feira (23), às 9h, a Secretaria de Estado da Cidadania, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Juventude, com o apoio de parceiros, realiza o curso ‘Lançamento da Formação e Capacitação – Saúde Mental do Jovem Sul-mato-grossense’.

Voltado às lideranças e atores da juventude de MS, incluindo representantes de conselhos, coordenadorias, psicólogos, assistentes sociais, professores, ONGs, prefeituras e demais entidades relevantes, o encontro marca o lançamento do curso gratuito de 180 horas disponibilizado pela Fiocruz/MS.

Subsecretário de Políticas Públicas para Juventude, Jessé Cruz, explica que o objetivo do webinário é realizar um encontro online abrangente com todos os envolvidos na Semana Estadual da Juventude.

“O evento também marca o início do pilar ‘Capacitação’ dentro do projeto da Semana Estadual da Juventude, com o tema “Saúde Mental do Jovem Sul-mato-grossense”, promovido pela Secretaria de Estado da Cidadania, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para a Juventude, com o apoio de diversos parceiros, e que tem como objetivo criar uma rede colaborativa robusta para a promoção e o suporte à saúde mental dos jovens no Estado”, ressalta Jessé.

Ainda no webinário, será ofertado o material multiplicador, que inclui subsídios teóricos e sugestões didáticas e recursos audiovisuais de apoio, com o intuito de fortalecer a compreensão e a atuação em saúde mental juvenil. Haverá orientações sobre capacitações para os órgãos e pontos focais, personalizadas de acordo com a temática.

Para participar do webinário é necessário se inscrever pelo link. O ‘Lançamento da Formação Saúde Mental do Jovem Sul-mato-grossense – Adolescências e Juventudes na Contemporaneidade’ será realizado no dia 23 de agosto, às 9h, pela plataforma Zoom.

Programação

9h – Boas-Vindas e Acolhida:

  • Viviane Luiza – Secretária de Estado da Cidadania

9h10 – Apresentação Geral do Projeto e lançamento da Formação:

  • Jessé Cruz – Subsecretário de Estado da Juventude

9h25 – Palestra: “Adolescências e Juventudes na Contemporaneidade”

  • Hugo Monteiro Ferreira – Pós-doutor em Estudos da Criança pela Universidade do Minho (Braga-Portugal), orientador de pesquisas em saúde mental de crianças, adolescentes e jovens

9h45 – Apresentação do Curso Online: “Aperfeiçoamento em Saúde Mental e Atenção Psicossocial de Adolescentes e Jovens”

  • Silvia Moraes – Pesquisadora em Saúde Pública – FIOCRUZ/MS

9h50 – Lançamento e oferta do Material Multiplicador:

  • Amanda Ferreira de Andrea – COPASE – SED/MS

10h – Orientações sobre Capacitações para Órgãos e Pontos Focais:

  • Ton de Almeida – Grupo Amor Vida

10h10 – Disponibilização dos links do curso e materiais

Semana Estadual da Juventude

A Semana Estadual da Juventude tem o objetivo de desenvolver e implementar estratégias abrangentes de promoção, prevenção e atendimento em saúde mental para a população com idades entre 15 e 29 anos.

Este projeto terá como foco central a saúde mental, culminando na Semana da Juventude (Lei nº 3.748, de 25 de setembro de 2009), e se enquadra nos pilares de atuação de “Promoção do Bem-estar e Saúde Mental”, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 (Saúde e Bem-estar) e 4 (Educação de Qualidade).

Entre os parceiros envolvidos nesta iniciativa estão a Secretaria de Estado de Saúde, a Secretaria de Estado de Educação, a Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Mato Grosso do Sul), o Conselho Estadual de Juventude, o Grupo Amor Vida, o Observatório da Cidadania de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) – Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), a Associação Amando Vidas, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Povos Indígenas, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Igualdade Racial, Subsecretaria de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários, Conselho Regional de Psicologia (CRP 14), Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (CEAD), entre outros.

Paula Maciulevicius, Comunicação da Cidadania

Saúde

SES confirma primeiro caso autóctone de Febre Oropouche em Mato Grosso do Sul

A SES (Secretaria de Estado da Saúde), por meio da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, através da Gerência de Doenças Endêmicas, confirmou nesta quarta-feira (14) um caso de Febre do Oropouche autóctone em Mato Grosso do Sul. O caso foi registrado em abril. O indivíduo, homem de 52 anos, reside em Itaporã e já está recuperado.

Conforme a gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener Lemos dos Santos, desde a notificação do primeiro caso importado positivo no Estado, em junho, uma série de ações complementares foram desenvolvidas em conjunto com os municípios, como sistematizar as informações dos casos suspeitos e confirmados (deslocamentos, sintomas, quadro clínico etc.), coleta de amostras de outros pacientes para testagem pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), com o objetivo de fortalecer a vigilância da doença.

Os casos autóctones são aqueles que têm origem no local em que foi feito o diagnóstico. “A transmissão autóctone significa que o caso diagnosticado teve sua origem no mesmo local de residência do indivíduo. A doença não foi trazida por pessoas de fora como no caso anterior, está acontecendo na própria região”, explica Jéssica.

Caso registrado

O indivíduo de 52 anos procurou unidade de saúde em 04 de abril, no município de Itaporã, relatando sintomas de cefaleia e mialgia. A amostra de sangue foi coletada no dia 5 do mesmo mês e enviada ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), sendo o resultado negativo para ZDC (Dengue, Zika e Chikungunya).

No dia 21 de julho, como parte dos esforços implementados após o diagnóstico do primeiro caso em MS, a amostra coletada foi submetida a estratégia de detecção guarda-chuva, tendo resultado positivo para a arbovirose Oropouche.

Logo após a confirmação, a Vigilância Municipal realizou uma busca ativa para a coleta de mais informações a respeito do caso, como: histórico de viagem, se adentrou em área de mata ou recebeu visitas de pessoas que tenham viajado. Depois da investigação finalizada e com todas as respostas negativas para os questionamentos, fechou-se o relatório com o apontamento de transmissão autóctone.

“Não há motivo para pânico da população, a confirmação do caso com transmissão autóctone veio através da série de medidas implementadas pelo Estado para vigilância da arbovirose. Desde junho, 818 amostras que deram negativo para o protocolo ZDC foram testadas pelo LACEN e apenas duas apresentaram o resultado positivo”, reforça Jéssica.

O que é Febre Oropouche?

A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus, que foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente, nos estados da região amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como é transmitida?

A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por vetores. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do vetor por alguns dias. Quando esse pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

Ciclo Silvestre: Nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo Urbano: Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal.

Sintomas

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático, hidratação e acompanhamento da rede de saúde.

Casos no país

O Brasil tem observado um grande aumento do número de casos de Febre Oropouche. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, já são 7.653 casos em 2024 com dois óbitos relacionados a Oropouche. Em 2023, foram 831 casos.

Prevenção

A orientação é similar aos casos de dengue, que a população, ao observar os sintomas, procure por uma unidade de saúde.

Não há tratamento específico disponível. As medidas de prevenção consistem em evitar áreas com a presença de maruins ou minimizar a exposição às picadas dos vetores, seja por meio de recursos de proteção individual (uso de roupas compridas e de sapatos fechados) ou coletiva (limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutos que caem no solo, uso de telas de malha fina em portas e janelas).

Nota Informativa – Febre Oropouche

Marcus Moura, Comunicação SES
*Com informações do Ministério da Saúde
Imagem ilustrativa

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.385 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 18.940 casos prováveis de Dengue, sendo 15.385 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 31º semana epidemiológica, divulgado nesta quinta-feira (9). Segundo o documento, 28 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias nenhum município de Mato Grosso do Sul registrou alta incidência da doença. Laguna Carapã tem incidência média.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 68.308 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 151.339 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.288 casos prováveis, sendo 851 confirmados. Não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 31 – 2024

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 31 – 2024

Marcus Moura, Comunicação SES
Foto: Divulgação

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