sábado, 19 de abril de 2025
Saúde

Programa ‘Remédio em Casa’ faz quase 500 entregas diárias em Mato Grosso do Su

O Programa Remédio em Casa, uma iniciativa do Governo de Mato Grosso do Sul voltada à distribuição gratuita de medicamentos de uso contínuo, tem garantido uma média de 490 entregas diárias em 2025. Apenas nos dois primeiros meses do ano, foram 29.385 remédios entregues, levando mais comodidade e segurança a milhares de pacientes em todo o estado.

Segundo dados da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da SES (Secretaria Estadual de Saúde), em janeiro foram entregues 14.680 medicamentos e, em fevereiro, 14.705. Os números reforçam o compromisso da gestão em assegurar o acesso facilitado a tratamentos essenciais.

Campo Grande lidera o ranking das entregas, com mais de 11,5 mil unidades distribuídas mensalmente. No interior, Dourados e Naviraí se destacam entre os municípios atendidos.

A coordenadora da Assistência Farmacêutica Estadual, Patrícia Veiga Carrilho Olszewski, destaca o impacto positivo do serviço na vida dos pacientes.

“O Remédio em Casa é um suporte essencial para pessoas que enfrentam dificuldades de locomoção ou que precisam manter um tratamento contínuo sem interrupções. Nosso trabalho diário é garantir que esses medicamentos cheguem no prazo e com total segurança”, explica.

Lançado em 2022, o programa já contabiliza mais de meio milhão de entregas desde sua criação, consolidando-se como uma das principais políticas públicas de assistência farmacêutica do estado. Para ter acesso ao serviço, os pacientes precisam estar cadastrados na rede pública e atender aos critérios do programa.

Com a ampliação da logística e otimização das rotas de entrega, a expectativa da Secretaria de Saúde é manter a eficiência do serviço e garantir que cada vez mais pacientes tenham seus tratamentos assegurados, sem precisar se deslocar até farmácias ou unidades de saúde.

Danúbia Burema, Comunicação SES
Foto: Arquivo/SES

Saúde

Governo de Mato Grosso do Sul abre nova frente de cirurgias ortopédicas pelo SUS na região leste do Estado

Alvo de alta procura e com crescente demanda de judicialização, as cirurgias ortopédicas realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ganharam uma nova frente de atendimento nesta semana, com a contratualização da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e a Fundação Hospitalar de Costa Rica.

Os atendimentos tiveram início na última segunda-feira (24), com o início das cirurgias ortopédicas para procedimentos de prótese de quadril, joelho e reposição de ligamento e menisco. Entre 24 e 27 de março, foram realizadas 36 cirurgias. As avaliações estão sendo feitas desde o final de fevereiro, atendendo pacientes de Costa Rica e região.

“A demanda por cirurgias ortopédicas é um desafio que temos enfrentado e, para acelerar a realização dos procedimentos, o ‘MS Saúde: Mais Saude, Menos Fila’ tem trabalhado na expansão da oferta de serviços ortopédicos ao longo do último ano. A SES tem feito a contratualização com hospitais em diversas regiões, garantindo que as cirurgias necessárias sejam realizadas mais perto da população”, explica a Superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Ângela Benetasso.

Regionalização em prática

Ela detalha que a estratégia atende diretamente ao princípio da regionalização, com foco nos cinturões de média complexidade. A proposta é que as cidades vizinhas às referências de alta complexidade assumam os atendimentos de média complexidade.

No caso da Costa Rica, que está inserida no cinturão da Costa Leste, a cidade absorve casos de média complexidade, garantindo que procedimentos como as cirurgias ortopédicas sejam realizados o mais próximo possível do paciente.

Desta forma, os atendimentos passam a ser feitos perto da casa do paciente, enquanto os centros maiores, como Três Lagoas, ficam focados nos casos mais graves. “Toda a arquitetura construída nesse sentido visa proporcionar um atendimento mais ágil e eficaz, garantindo que a população consiga acesso rápido e de qualidade aos cuidados de saúde”, conclui.

“A parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, é fundamental para garantirmos atendimentos especializados aos nossos munícipes. Por meio do Programa MS Saúde, esses atendimentos estão sendo realizados no próprio município, evitando o deslocamento dos pacientes para outras cidades e ampliando o acesso aos tratamentos necessários. Além disso, a iniciativa contribui para reduzir a demanda reprimida em nosso município e ainda beneficia moradores de outras regiões do estado”, confirma o secretário municipal de Saúde de Costa Rica, Daniel Raykson Lemos Santos.

Oftalmológicos

Costa Rica iniciou, também nesta semana pelo Programa ‘MS Saúde: Mais Saude, Menos Fila’, atendimentos especializados em retina.

Além das cirurgias ortopédicas, Costa Rica iniciou, também nesta semana pelo Programa ‘MS Saúde: Mais Saude, Menos Fila’, atendimentos especializados em retina.  O programa oferece acompanhamento oftalmológico contínuo, evitando que os pacientes precisem se deslocar para outras cidades.

Nos dias 22 e 23 de março, 86 pacientes passaram por avaliação de retina, com 47 realizando aplicações oculares. O atendimento especializado já é feito em Campo Grande, no Hospital São Julião, desde novembro de 2024; e será disponibilizado em Fátima do Sul a partir de 4 de abril deste ano.

Os serviços oferecidos incluem exames, injeções intravítreas, laser e até procedimentos de vitrectomia, garantindo um tratamento completo para os pacientes.

Danúbia Burema, Comunicação SES
Fotos: Sec. Mun. de Saúde de Costa Rica

Saúde

Infraestrutura de vacinação de Mato Grosso do Sul terá reforço com aquisição de novos equipamentos

A aquisição de equipamentos visa aprimorar a infraestrutura das salas de vacina, garantindo melhor conservação e controle das doses

Manter a conservação adequada de vacinas é um dos desafios da saúde pública, e Mato Grosso do Sul dá um passo importante para fortalecer sua rede de imunização. Com a aquisição de kits para salas de vacina em todo o estado, a infraestrutura desses espaços será aprimorada, garantindo maior segurança no armazenamento e no registro das doses aplicadas.

A compra dos equipamentos será realizada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) com recursos provenientes de uma emenda parlamentar da senadora Soraya Thronicke. O investimento totaliza R$ 9.380.681,00 (nove milhões, trezentos e oitenta mil, seiscentos e oitenta e um reais). Após a aquisição, os equipamentos serão entregues aos 79 municípios sul-mato-grossenses, beneficiando um total de 439 salas de vacina.

Cada unidade receberá um conjunto composto por refrigerador para conservação de imunobiológicos (capacidade de 300 litros, temperatura de 2º a 8ºC), computador desktop, nobreak e ar-condicionado tipo split. A distribuição será feita em duas etapas: na primeira fase, 197 salas de vacina serão contempladas, e, na segunda, mais 242 unidades receberão os equipamentos.

O gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes, afirma que o investimento fortalece a rede de imunização do estado e demonstra o compromisso da SES com a ampliação do acesso a vacinas e com a saúde pública como um todo.

“A estruturação das salas de vacina é um passo fundamental para garantir a qualidade do serviço prestado à população. Com a aquisição desses novos equipamentos, estamos reforçando a segurança no armazenamento e na conservação dos imunizantes, assegurando que cheguem à população em perfeitas condições. Além disso, a informatização dos atendimentos permitirá um controle mais eficiente da aplicação das doses, beneficiando diretamente os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde)”, afirma.

O objetivo é estruturar os postos de vacinação em diversas regiões do estado, assegurando condições adequadas para armazenamento e manuseio das vacinas, além de melhorar a informatização dos atendimentos. A iniciativa reforça a importância de investir na estruturação das salas de vacina, garantindo não apenas a preservação dos imunizantes, mas também a qualidade do serviço prestado à população.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Bruno Rezende/Secom

Saúde

Governo de Mato Grosso do Sul fornece 84 mil doses da vacina contra Influenza para os 79 municípios

Além das vacinas recebidas em MS, serão distribuídas pela Secretaria Estadual de Saúde mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas, garantindo a estrutura necessária para a imunização da população

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), recebeu do Ministério da Saúde 84 mil doses da vacina contra a Influenza, que estão sendo distribuídas de forma imediata a todos os 79 municípios, desde segunda-feira (24).

De acordo com o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes, os coordenadores municipais já foram orientados sobre o planejamento da campanha.

“Estamos prontos para iniciar a vacinação assim que as doses chegarem aos municípios. É fundamental que cada cidade siga as recomendações do informe técnico da estratégia de vacinação contra a Influenza do PNI (Programa Nacional de Imunizações). A vacinação visa proteger a população contra os impactos da Influenza, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades”, destacou Moraes.

A SES reforça a importância de todos os habitantes se vacinarem para garantir a saúde coletiva e minimizar os riscos de infecções respiratórias neste período. Os municípios devem organizar a logística de vacinação conforme a demanda local, e a SES acompanhará de perto o andamento da campanha para assegurar que todos os cidadãos tenham acesso à vacina.

Além das vacinas recebidas em MS, serão distribuídas pela Secretaria Estadual de Saúde mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas, garantindo a estrutura necessária para a imunização da população.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza terá início oficial no dia 7 de abril, com o Dia D programado para 10 de maio.

Helton Davis, Comunicação SES

Saúde

Aleitamento materno é tema de oficina preparatória para encontro nacional

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) promove, nesta quinta-feira (20), o lançamento do XVII ENAM (Encontro Nacional de Aleitamento Materno) e VII Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (VII ENCS), no Auditório do Bioparque Pantanal. O evento conta com a parceria da IBFAN-Brasil (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar), da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) e de outras instituições comprometidas com a saúde materno-infantil.

A oficina preparatória será uma oportunidade para profissionais de saúde, educadores, assistentes sociais e demais agentes envolvidos no cuidado materno-infantil atualizarem seus conhecimentos sobre práticas de saúde e nutrição para gestantes e crianças.

Com palestras, o encontro abordará temas fundamentais para o desenvolvimento saudável de crianças de zero a dois anos, como o aleitamento materno e a alimentação complementar. Também trará discussões sobre a importância de políticas públicas de apoio à amamentação e as estratégias para combater preconceitos.

Além de capacitar profissionais da área, a SES busca sensibilizar a sociedade para a relevância do aleitamento materno e de uma alimentação saudável na primeira infância, fortalecendo a rede de apoio à saúde de mães e crianças em todo o estado, em alinhamento com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

“Nosso objetivo é capacitar os profissionais de saúde para que possam oferecer um atendimento mais eficaz, disseminando as práticas científicas mais recentes sobre aleitamento materno e alimentação complementar saudável. O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças, especialmente nos primeiros anos de vida, e traz benefícios tanto para a criança quanto para a mãe. Este evento proporciona uma excelente oportunidade de atualização e troca de conhecimentos entre os profissionais que atuam na saúde materno-infantil, reforçando a importância da promoção de políticas públicas que garantam o acesso e apoio ao aleitamento materno em nosso estado”, adianta gerente da Rede Alyne com ênfase em Aleitamento materno da SES/MS, Liliane Dias Tenório Rodrigues.

Serviço
Evento: Lançamento do XVII Encontro Nacional de Aleitamento Materno e VII Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável
Data: 20 de março de 2025, das 7h30 às 12h00.
Local: Auditório do BioParque Pantanal – Avenida Afonso Pena, 6001, Chácara Cachoeira – Campo Grande/MS

Danúbia Burema, Comunicação SES
Foto: Ilustrativa/HRMS

Saúde

Do doador ao paciente: o percurso do sangue em Mato Grosso do Sul para salvar muitas vidas

Poucos imaginam o trajeto que uma bolsa de sangue percorre até salvar a vida de um paciente. Por trás de cada doação, existe uma logística complexa e bem coordenada pela Rede Hemosul MS, responsável pela coleta, processamento e distribuição dos hemocomponentes em todo o Estado. Esse processo exige dedicação, precisão e uma cadeia de trabalho que impacta diretamente a saúde pública.

A Rede Hemosul distribui cerca de 8,6 mil hemocomponentes por mês, atendendo tanto hospitais públicos quanto privados, incluindo unidades no interior do Estado. O ciclo começa com a doação voluntária, quando o sangue é coletado, passa por exames rigorosos e é fracionado em componentes como hemácias, plaquetas e plasma.

Após validação laboratorial, o material é cuidadosamente armazenado e monitorado até sua liberação para o transporte.

Segundo a coordenadora da Rede Hemosul MS, Marina Sawada Torres, a logística envolve diferentes centros de coleta, como em Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Paranaíba. A distribuição do sangue é essencial para atender a demanda de Mato Grosso do Sul.

“A distribuição de sangue no Estado é coordenada conforme a demanda dos hospitais, com destaque para as unidades de alta e média complexidade, que são as principais consumidoras. A prioridade é atender ao SUS (Sistema Único de Saúde), mas sempre que necessário, fornecemos sangue a outras unidades, conforme urgência”, explica Marina.

Juliana Flausino Haverith, motorista do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), relata a intensidade do trabalho. “Normalmente, fazemos o transporte uma vez por dia, mas a demanda pode aumentar muito. Quando um hospital precisa urgentemente, fazemos várias viagens, inclusive de madrugada. O sangue precisa chegar rápido e na temperatura ideal”.

Essa temperatura é garantida por caixas térmicas e o uso de “gelox”, que mantém as bolsas nas condições adequadas. O controle rigoroso assegura a qualidade dos componentes, mesmo para os municípios mais distantes. Ceres de Melo, responsável pelo Setor de Distribuição do Hemosul, explica que é fundamental garantir a logística e segurança no transporte das bolsas de sangue, principalmente no que diz respeito à temperatura.

“Se um paciente em Costa Rica ou Chapadão do Sul está grave, o sangue precisa chegar naquele dia, não no dia seguinte. Por isso, a logística precisa ser precisa, com o sangue sendo liberado a qualquer hora, até mesmo de madrugada, para que chegue rapidamente aos hospitais”, comenta Ceres.

O desafio maior, no entanto, está no equilíbrio entre oferta e demanda. “Há dias em que os estoques estão cheios e conseguimos atender bem. Mas, na maioria das vezes, estamos no limite, especialmente com tipos sanguíneos negativos”, explica a técnica de Hemoterapia da Rede Hemosul, Márcia Vicente de Souza. “Por isso, sempre reforçamos a importância da doação regular. A doação é fundamental para que possamos continuar nosso trabalho”, completa.

Além do transporte, os motoristas e equipes hospitalares passam por treinamentos anuais, que garantem a qualidade do processo. “Eles aprendem tudo, desde a coleta até a entrega ao destino, com instruções detalhadas sobre como manter os componentes sanguíneos em condições ideais durante o trajeto”, afirma Rudylene Zanúncio, chefe de Educação Permanente do Hemosul.

Ligada diretamente a SES (Secretaria de Estado de Saúde), a Rede Hemosul é referência em segurança e tecnologia no processamento de sangue. Segundo Marina, além das atividades de coleta e distribuição, a unidade realiza exames de biologia molecular para garantir a segurança dos hemocomponentes, sendo uma das 13 unidades no Brasil que recebe kits do Ministério da Saúde para realizar esses testes. “Isso garante a segurança tanto para os doadores quanto para os pacientes que recebem o sangue”, afirma.

A Rede Hemosul também trabalha com campanhas de conscientização para atrair novos doadores, especialmente durante feriados prolongados. Além disso, planeja expandir suas ações com a abertura de novas unidades e a implementação de projetos móveis, como ônibus de coleta, para aumentar a captação de doações no Estado.

“Estamos trabalhando em reformas para atender às novas normas e à crescente demanda, sempre com o objetivo de garantir que o Hemocentro de Mato Grosso do Sul continue oferecendo serviços com qualidade e segurança”, conclui Marina.

No final das contas, o sucesso de todo esse processo de distribuição de sangue no Estado depende, antes de tudo, da solidariedade dos doadores. Esse gesto assegura que cada bolsa de sangue chegue ao paciente que precisa, seja em situações de emergência, cirurgias ou tratamentos contínuos. Em um sistema tão delicado, a contribuição de cada indivíduo é fundamental. O espírito de colaboração da população é a verdadeira força que mantém a vida circulando, literalmente, por todo o Estado.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto de capa: Bruno Rezende/Secom
Internas: Kamilla Ratier

Saúde

Especialista da SES alerta para câncer de intestino: rastreamento deve começar aos 45 anos

Em artigo publicado no jornal O Globo, a médica que integra o time de assessoria técnica da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Eduarda Tebet, destacou a necessidade de antecipar para os 45 anos o início dos exames de rastreamento do câncer de intestino. A publicação, veiculada na  última segunda-feira (24), alerta para a importância do Março Azul, mês de conscientização sobre o tema.

Integrante da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva e coordenadora da campanha nacional Março Azul, Tebet enfatiza que a medida segue diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde) e pode salvar vidas ao reduzir a mortalidade associada à doença, que está entre as principais causas de óbito por câncer no Brasil.

O câncer de intestino, designado colorretal – que afeta o intestino grosso e o reto – está diretamente relacionado a fatores de risco como obesidade, alimentação inadequada e sedentarismo. No artigo, assinado também pelo médico Marcelo Averbach, especialista da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva e coordenador da mesma campanha, os especialistas alertam que a doença tem “uma relação direta com o que comemos e o quanto nos movimentamos”. O texto ainda enfatiza que “se detectado cedo, o câncer de intestino tem mais de 90% de chance de cura. ”

Além do diagnóstico precoce, Tebet defende a mudança de hábitos da população, especialmente na alimentação e na prática de atividades físicas, como forma de prevenção. Os especialistas também destacam a importância de fortalecer as campanhas de conscientização sobre hábitos saudáveis, como um meio eficaz de combater a doença.

Segundo os autores, o Brasil tem registrado um aumento na incidência desse tipo de câncer, o que reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à prevenção.

A recomendação para iniciar o rastreamento aos 45 anos segue um movimento internacional de antecipação da triagem, diante do envelhecimento populacional e do impacto crescente da doença na saúde pública. Para Tebet, essa mudança pode representar um avanço decisivo na redução dos casos avançados e no sucesso do tratamento, disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em Mato Grosso do Sul e em todo o País.

Saúde

Acolhe Saúde 2025: programação traz experiências e estratégias para os desafios do SUS em MS

Com uma programação abrangente e estratégica, o evento Acolhe Saúde acontece de 25 a 27 de fevereiro em Campo Grande, reunindo gestores municipais, gestores e técnicos da SES (Secretaria de Estado de Saúde) para discutir os principais desafios e oportunidades da saúde pública. O encontro abordará temas como judicialização, financiamento, planejamento regional, regulação e saúde digital, oferecendo ferramentas essenciais para fortalecer a administração do SUS (Sistema Único de Saúde) no estado.

Entre os destaques da programação, estão painéis sobre gestão de contratos, auditoria como instrumento de governança e redes de atenção à saúde. Além disso, especialistas e autoridades do setor compartilharão experiências e estratégias para aprimorar o atendimento à população.

Evento será realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.

No local, dois estandes da SES estarão disponíveis para oferecer atendimento individualizado aos gestores municipais. Técnicos especializados prestarão suporte sobre temas como arboviroses, atenção hospitalar, saúde digital e atenção primária à saúde, auxiliando na resolução de demandas específicas de cada município.

Outras instituições também terão espaços dedicados para apoio aos gestores, incluindo Cosems-MS (Conselho das Secretarias Municipais de Saúde de MS), Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena de MS), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e Ministério da Saúde.

“Preparamos uma programação detalhada e estratégica para oferecer aos gestores, com atenção especial àqueles que assumem a saúde de seus municípios pela primeira vez, informações essenciais para uma gestão eficaz. Este evento marca o início de um diálogo contínuo entre as equipes, fortalecendo o suporte, o monitoramento e o acompanhamento que forneceremos durante a gestão”, explica a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone.

Construindo o futuro da Saúde em MS

Neste ano, o evento que tradicionalmente é realizado pelo Cosems para receber e orientar os novos secretários de saúde ganhou o reforço da SES, com a participação do Governo do Estado. Com o tema ‘Acolhe Saúde – Construindo o futuro da Saúde em MS’, terá início às 12h da próxima terça-feira (25), com o credenciamento dos participantes.

A partir das 13h, representantes do Conasems, Conass e SES discutirão as oportunidades e desafios da gestão no SUS. Em seguida, às 14h, Ana Estela Haddad, do Ministério da Saúde, ministrará palestra sobre Saúde Digital no Brasil. Às 15h, uma mesa-redonda abordará os desafios da atenção primária e os processos de planificação em saúde.

A cerimônia de abertura do evento está marcada para as 18h30 e deverá contar com a presença do governador Eduardo Riedel, do secretário de Estado de Saúde e de autoridades de todos os municípios do Estado.

Confira a programação completa clicando aqui.

Danúbia Burema, Comunicação SES

Saúde

Secretaria de Saúde inicia distribuição de testes rápidos de dengue para os 79 municípios de MS

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) iniciou quarta-feira (12) a distribuição de testes rápidos para diagnóstico de dengue aos 79 municípios do estado. Neste primeiro momento, o Ministério da Saúde enviou ao estado o total de 41.775 unidades do teste NS1, sendo que 36.000 unidades já foram encaminhadas aos municípios, enquanto 5.775 permanecem em estoque para emergências.

O trabalho de distribuição dos testes foi baseado em critérios epidemiológicos, incluindo a quantidade de casos notificados de dengue, o envio de amostras ao Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), o LIRAa/LIA (Levantamento de Índices do Aedes aegypti) e a população de cada município.

Municípios com maior número de casos ou maior população receberam uma quantidade proporcionalmente maior de testes rápidos.

“A distribuição da remessa de testes rápidos de dengue para todos os municípios já começou e está sendo realizada pela gerência de Doenças Endêmicas, da coordenadoria de Vigilância Epidemiológica. Estamos contando com o apoio logístico da LIM (Logística Inteligente de Medicamentos), que nos permite seguir um cronograma mensal de entregas, com o objetivo de garantir que todos os 79 municípios recebam os testes de forma eficiente e oportuna. Esse trabalho coordenado é fundamental para fortalecer a resposta ao controle da dengue no estado e oferecer apoio rápido para o diagnóstico, especialmente em áreas mais vulneráveis”, afirmou a gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener.

Os testes rápidos de dengue, que auxiliam na triagem de casos, serão utilizados de forma complementar a outros exames diagnósticos, como o RT-PCR e a sorologia por ELISA, principalmente em casos graves e para grupos prioritários, como gestantes, crianças, idosos e imunocomprometidos.

A SES também recomenda que todas as amostras de casos suspeitos sejam enviadas ao Lacen/MS para confirmação diagnóstica.

Além da distribuição, a SES reforça que todos os casos suspeitos de dengue devem ser notificados, independentemente dos resultados dos testes rápidos. O objetivo é garantir o controle e a vigilância efetiva da doença no estado, com um fluxo de distribuição e controle bem estruturado.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Divulgação LIM

Saúde

MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila’ ultrapassa 64 mil atendimentos com consultas, exames e cirurgias

O Governo de Mato Grosso od Sul, por intermédio da SES (Secretaria de Estado de Saúde) com o programa ‘MS Saúde – Mais Saúde, Menos Filas’, já ultrapassou a marca de 64,3 mil atendimentos. Com foco na redução das filas para cirurgias eletivas, exames e consultas, a iniciativa está garantindo o acesso a serviços essenciais, muitos deles aguardados há anos.

Segundo dados dos municípios executores, desde a implantação em 2023 e até o final de janeiro deste ano já foram realizados mais de 33,5 mil exames – só em ressonâncias magnéticas, foram 14,3 mil procedimentos – e 30,7 mil cirurgias, atendendo uma demanda reprimida histórica e promovendo um novo capítulo na vida de milhares de sul-mato-grossenses.

Secretário de Saúde acompanha atendimento a pacientes em Fátima do Sul.

Dentre os procedimentos especializados, foram realizadas 9.164 tomografias computadorizadas, 3.146 ultrassonografias, 2.159 cateterismos cardíacos, 851 colonoscopias e 717 ecocardiogramas.

Lançado em maio de 2023, o ‘MS Saúde – Mais Saúde, Menos Filas’ foi implantado para atender à demanda reprimida, levando consultas, exames e cirurgias à população dos 79 municípios do Mato Grosso do Sul.

“Cada exame, consulta e cirurgia realizados representam uma vida que ganha novas oportunidades, uma família que encontra alívio e esperança. Nosso compromisso é levar saúde de qualidade, com agilidade e humanidade, a todas as regiões do Estado, aproximando o atendimento de quem mais precisa”, destaca a superintendente de Gestão Estratégica da SES e coordenadora do programa MS Saúde, Maria Angélica Benetasso.

Danúbia Burema, Comunicação SES

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