sábado, 19 de abril de 2025
Divulgação de Eventos Informações

Pesca está proibida no Parque Antenor Martins até o início da Festa da Páscoa

Suspensão da pesca visa garantir o repovoamento do lago para assegurar o sucesso da pesca durante os quatro dias da festa

A partir desta segunda-feira, até a véspera do início da Festa da Páscoa, a pescaria está suspensa no lago do Parque Antenor Martins. Foto: Arquivo/Assecom

Para garantir a disponibilidade de peixes durante a 1ª Festa da Páscoa, que acontece de 17 a 20 de abril, a partir desta segunda-feira (07) até o dia 16, véspera da abertura do evento, está proibida a pesca no lago do Parque Antenor Martins, no Grande Flórida, local da festa.

Nos dias que antecedem o início da festa, a prefeitura fará o repovoamento do lago do Parque Antenor Martins, de modo a garantir o sucesso da pesca durante os quatro dias do evento. Toneladas de peixe serão colocadas no lago para que todos tenham oportunidade de levar um exemplar para casa.

A pesca no lago do Parque, uma das atividades mais aguardadas pela população, será aberta ao público, que, no entanto, deverá observar algumas regras definidas pela Secretaria Municipal de Agricultura Familiar (Semaf), responsável pela coordenação geral da Festa.

Para que a pesca ocorra com tranquilidade e dentro dos padrões ambientais exigidos pela legislação, a Semaf destaca que normas precisarão ser seguidas por toda a população, entre as quais estão a proibição do uso de qualquer tipo de apetrecho e limitação de três exemplares por pescador.

No dia 17 de abril, das 7h às 17h, a pesca será permitida para pessoas com deficiência e idosos, além de crianças até 12 anos, acompanhadas pelos pais ou responsáveis. Nos dias 18, 19 e 20, das 7h às 17h, será permitida a pesca para a população em geral.

A Prefeitura de Dourados segue realizando várias intervenções no interior e também na área externa do Parque, para que tudo esteja em perfeitas condições para receber o público que for participar da 1ª Festa da Páscoa, conforme orientação do prefeito Marçal Filho.

A FESTA

A 1ª Festa do Páscoa é uma realização da Prefeitura de Dourados, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura. Haverá uma megaestrutura para abrigar praças de alimentação, restaurantes, quiosques, praça de artesanato, área de lazer com brinquedos infláveis para crianças, apresentações culturais, shows com artistas locais e nacionais, além de sorteio de milhares de ovos de Páscoa entre as crianças.

Informações

Governo monitora qualidade do ar para garantir a saúde da população de Mato Grosso do Sul

Programa Vigiar acompanha os impactos da poluição atmosférica por meio do cruzamento de dados e informações para ações estratégicas de proteção principalmente às populações mais vulneráveis

No Mato Grosso do Sul, fatores como queimadas, incêndios florestais e o aumento da frota veicular contribuem para a emissão de poluentes atmosféricos, resultando na exposição humana com efeitos diretos e indiretos na saúde, meio ambiente e oferta de serviços de saúde.

A qualidade do ar, além de ser uma preocupação ambiental, reflete diretamente nos números do SUS (Sistema Único de Saúde). O aumento das consultas médicas, internações hospitalares e o uso intensivo de medicamentos e equipamentos hospitalares estão entre os reflexos da degradação do ar.

Para enfrentar esse desafio, o Governo do Estado, por meio da Vigiar (Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Poluentes Atmosféricos), tem monitorado de perto os efeitos da poluição e implementado estratégias para proteger a saúde dos sul-mato-grossenses.

A exposição constante a poluentes como a fumaça das queimadas, gases industriais e poluição veicular pode desencadear uma série de doenças respiratórias e cardiovasculares, além de problemas de saúde mental e dermatológicos.

A população mais vulnerável a esses efeitos são as crianças, os idosos e as pessoas com comorbidades, como doenças pulmonares crônicas e problemas cardíacos.

“O impacto da poluição atmosférica na saúde da população sul-mato-grossense exige uma abordagem científica e integrada. O programa Vigiar tem sido fundamental para identificar padrões de exposição e correlacionar os efeitos dos poluentes com o aumento da demanda por atendimentos de saúde”, explica o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica, Karyston Adriel Machado da Costa.

Responsável pelo projeto, a gerente do Vigiar, Lígia Lechner da Silva Domingos, revela que a estratégia denominada Unidade Sentinela permite um monitoramento detalhado das doenças respiratórias em áreas críticas, possibilitando respostas mais rápidas e assertivas. Além disso, a articulação com outras frentes da Vigilância em Saúde, como a Vigidesastres, fortalece a capacidade de mitigação dos impactos das queimadas e demais fontes de poluição.

“A qualidade do ar não é apenas uma questão ambiental, mas um fator determinante para a saúde pública, exigindo medidas preventivas e ações estratégicas baseadas em dados concretos. Nosso compromisso é seguir aprimorando esse monitoramento para garantir que a população tenha acesso a um ambiente mais saudável e a uma assistência em saúde eficiente”, enfatiza ela.

Mapeando os focos de poluição atmosférica

Informações sobre internações hospitalares por doenças respiratórias e dados ambientais, como a presença de fontes fixas de poluentes (indústrias), fontes móveis (frota veicular) e a queima de biomassa (queimadas e incêndios florestais), são analisadas constantemente. Foto: Bruno Rezende.

O programa Vigiar foi criado para identificar as áreas mais afetadas pela poluição atmosférica e, a partir disso, adotar medidas preventivas e de monitoramento. Seu objetivo principal é garantir a proteção da saúde da população exposta a esses poluentes, especialmente em locais com alta concentração de fontes de poluição, como áreas industriais, regiões metropolitanas e zonas com altos índices de queimadas, como o Pantanal.

Para alcançar esse objetivo, o Vigiar faz uso de um conjunto de dados para mapear os focos de poluição e entender como isso impacta a saúde da população. Informações sobre internações hospitalares por doenças respiratórias e dados ambientais, como a presença de fontes fixas de poluentes (indústrias), fontes móveis (frota veicular) e a queima de biomassa (queimadas e incêndios florestais), são analisadas constantemente. Esse monitoramento contínuo permite a identificação precoce de áreas de risco e a implementação de ações mais eficazes de prevenção.

Impactos da poluição no sistema de saúde

Os efeitos da poluição do ar sobre a saúde são amplos e podem ser tanto imediatos quanto de longo prazo. Entre os problemas mais comuns estão as doenças respiratórias, como asma, bronquite e outras doenças pulmonares. Além disso, a exposição contínua a poluentes pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, especialmente em pessoas com histórico de doenças cardíacas. A poluição também pode contribuir para o surgimento de problemas oftálmicos, dermatológicos, gastrointestinais, além de agravar condições de saúde mental, como estresse, ansiedade e depressão.

Análise de dados: internações e atendimentos

Exposição contínua a poluentes pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares (Foto: Bruno Rezende)

A análise dos atendimentos da Atenção Básica à Saúde revela um aumento na demanda por atendimentos individuais em 2024. Dados extraídos do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde e analisados pelo Vigiar apontam que os casos de asma cresceram 13% em MS em relação a 2023, enquanto os atendimentos para bronquite registraram alta de 7%.

Os números indicam que, embora as internações hospitalares não tenham mostrado uma alta expressiva, os serviços de saúde básica têm enfrentado uma crescente demanda, refletindo os impactos da poluição no cotidiano das pessoas. Esses atendimentos são um reflexo de problemas respiratórios agravados pela poluição do ar, especialmente durante o período de queimadas.

Focos de calor: Corumbá e outras áreas de risco

Corumbá está entre os municípios prioritariamente monitorados (Foto: Álvaro Rezende)

Em 2024, os municípios mais afetados pelas queimadas e poluição atmosférica foram prioritariamente monitorados pelo Vigiar. Cidades como Corumbá, Aquidauana, Porto Murtinho, Miranda e Naviraí foram identificadas como as mais impactadas pelos focos de calor, segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Estas áreas têm recebido uma atenção especial do Governo do Estado, que intensificou o monitoramento e as ações de saúde para proteger as populações locais, que são as mais vulneráveis aos efeitos da poluição.

Estratégia de vigilância: unidades sentinelas

Uma das grandes inovações do Vigiar é a Estratégia Unidade Sentinela, que visa monitorar os casos de doenças respiratórias em áreas prioritárias, como regiões industriais, zonas de alto tráfego e locais diretamente impactados pelas queimadas. Esta estratégia possibilita a coleta de dados que muitas vezes não são capturados pelos sistemas tradicionais, permitindo a detecção precoce de casos e a implementação de medidas de controle de forma mais ágil e eficaz.

A Unidade Sentinela contribui para o monitoramento da saúde da população e possibilita a adoção de medidas rápidas para interromper a cadeia de adoecimento. A agilidade nas respostas permite que os gestores de saúde possam intervir de forma mais eficaz e minimizar os danos à saúde pública.

Monitoramento Integrado

Secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa. Foto: Saul Schramm

O trabalho integrado entre o Vigiar e a Vigidesastres, que monitora os riscos de desastres ambientais, tem sido fundamental para coordenar ações de saúde pública e defesa civil durante o período crítico das queimadas. Em julho de 2024, a SES, junto com técnicos do Vigiar e o Cievs (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde), acompanhou de perto a situação de saúde em Corumbá, monitorando as internações e notificações relacionadas às queimadas e oferecendo suporte contínuo para a população local.

Além das ações específicas para as doenças respiratórias, o Governo do Estado tem adotado medidas para prevenir surtos de doenças diarreicas, que tendem a aumentar devido à poluição da água e às condições sanitárias precárias durante o período de seca.

“O Vigiar tem se mostrado uma ferramenta essencial na luta contra os efeitos da poluição do ar sobre a saúde pública em Mato Grosso do Sul. Com ações coordenadas, monitoramento contínuo e estratégias como as Unidades Sentinelas, o programa oferece uma resposta eficaz e eficiente para enfrentar os desafios impostos pela poluição atmosférica. Além disso, a integração com outras áreas da saúde, como a Vigidesastres, fortalece a capacidade do Estado de proteger a saúde da população, garantindo que as comunidades mais vulneráveis recebam o suporte necessário para minimizar os impactos da poluição”, avalia o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa. “O monitoramento constante e a rápida resposta são fundamentais para evitar que a saúde da população sul-mato-grossense seja ainda mais comprometida pelos danos causados pela poluição do ar, especialmente após um ano de forte incidência de queimadas no Estado”, finaliza.

Ações integradas têm como intuito a saúde da população sul-mato-grossense. Foto: Saul Schramm
Informações

Papa Francisco terá alta neste domingo, 23, após 38 dias internado

papa Francisco receberá alta do hospital neste domingo, 23, após 38 dias internado por conta de uma grave pneumonia, informou o diretor médico do hospital Gemelli, Sergio Alfieri, no início da tarde deste sábado, 22.

Segundo Alfieri, Francisco precisará de pelo menos dois meses de descanso e reabilitação enquanto continua a recuperação na Casa Santa Marta, no Vaticano.

“O papa demonstrou colaboração durante todo o tratamento e, se mantiver a evolução positiva, poderá retomar suas atividades em breve”, disse o médico.

A equipe médica afirma que se trata de uma alta “protegida”, o que significa que a recuperação exigirá fisioterapia respiratória e motora, além de suporte diário com oxigênio e acompanhamento médico. “A voz do pontífice deverá retornar gradualmente, conforme esperado nesses casos”, afirmou a Santa Sé.

A necessidade de reabilitação já havia sido mencionada pelo cardeal e teólogo argentino Victor Manuel Fernández, amigo próximo do pontífice. Fernández revelou que o papa precisaria de terapia para recuperar a força para falar após tantas semanas em ventilação mecânica não invasiva e oxigênio suplementar.

O pontífice foi internado no hospital Gemelli, em Roma, em 14 de fevereiro, após um episódio de bronquite. Mais tarde, ele desenvolveu um caso grave de pneumonia bilateral.

Papa Francisco foi internado no dia 14 de fevereiro; desde então, esta foi a única imagem do pontífice divulgad
Santa Sé Foto: Divulgação/Vaticano

A notícia da alta foi dada poucas horas depois de o Vaticano anunciar que o líder da Igreja Católica, de 88 anos, vai cumprimentar e abençoar os fiéis neste domingo, em sua primeira aparição pública desde a hospitalização.

Francisco vai acenar aos fiéis antes de retornar ao Vaticano. Ele aparecerá na sacada do hospital ao fim da oração semanal do Angelus, que será publicada de forma escrita, como tem ocorrido nas últimas semanas.

Não será a primeira vez que Francisco fará uma aparição pública do Gemelli: em 11 de julho de 2021, ele rezou a oração do Angelus da varanda de seu apartamento, situado no décimo andar, após uma operação de cólon.

Em junho de 2023, após uma operação de hérnia abdominal, recitou o Angelus no hospital em particular, sem aparecer na varanda. Também o papa João Paulo II recitou o Angelus do Gemelli em várias ocasiões durante seus 26 anos de pontificado (1978-2005), tanto por meio de gravações de áudio quanto com aparições na varanda.

A doença do papa e sua longa hospitalização suscitaram dúvidas sobre quem poderia liderar o apertado programa de atos religiosos antes da Semana Santa, o momento mais sagrado do calendário cristão. O Vaticano declarou nessa semana que ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva a respeito. Francisco é propenso a doenças respiratórias e teve parte de um pulmão removido quando era jovem. / COM AP e AFP

Informações

Com influência direta do fogo, resiliência do Pantanal é marcada por ciclos de cheia, seca e vegetação adaptada

Com ciclos naturais de cheia e seca, o Pantanal também tem a influência do fogo, além da água, em sua história e dinâmica. Mas devido as mudanças climáticas – com altas temperaturas, interferência direta no período de chuvas e acentuação da seca –, os incêndios florestais são intensificados a cada ano.

Mas o fogo tem importância e relevância para o bioma, e por isso existe a necessidade da manutenção de áreas com aplicação de técnicas de manejo integrado e ações preventivas para diminuir a quantidade de biomassa existente na planície, contribuindo para reduzir a probabilidade de ocorrência de grandes incêndios florestais nos próximos meses.

Com 84% da vegetação nativa preservada, o Pantanal sul-mato-grossense é o bioma mais preservado do mundo.

Como parte dessas ações, o Governo do Estado, por meio do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) – ligados a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) –, investe e apoia uma pesquisa científica que tem como missão reunir dados e identificar o comportamento do bioma após o período de incêndios.

Geraldo Damasceno (Foto: Bruno Rezende/Secom)

“O Pantanal é forjado no fogo, por isso tem resiliência a ele. O bioma tem clima bastante sazonal, seco e chuvoso, com o diferencial da cheia, com campos inundáveis. E se houver fogo, está relativamente bem adaptado. No nosso estudo estamos avaliando o que realmente mudou após o fogo. Algumas áreas se recuperam em dois meses”, relatou o doutor em biologia e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Geraldo Damasceno Júnior.

O estudo é realizado desde 2021, como parte do programa Peld (Pesquisas Ecológicas de Longa Duração) do Nefau (Núcleo de Estudos do Fogo em Áreas Úmidas), da UFMS.

“A intenção é identificar a melhor época para fazer o manejo, qual o intervalo adequado. No Cerrado é de dois a três meses, mais ou menos, mas no Pantanal ainda não temos essa informação. Muitas coisas mudaram no bioma após o fogo intenso de 2020, e por isso avaliamos a situação no início, meio e fim da estação seca, quais as diferenças em cada período e quando seria ideal fazer a queima de áreas para evitar os grandes incêndios no futuro”, explicou o pesquisador.

 

Com vegetação sucessível ao fogo, a seca que atinge o bioma e se instala com mais força a cada ano, também é um fator de risco intenso para a ocorrência de incêndios florestais. Por isso, o Governo do Estado realiza trabalho permanente e constante de vigilância e preparação das ações de combate ao fogo em todo o Pantanal sul-mato-grossense.

O CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) mantém bases avançadas ativas, em áreas remotas e de difícil acesso do Pantanal, para facilitar o deslocamento das equipes que atuam no controle e extinção dos incêndios. Além disso, é realizado trabalho educativo nas comunidades locais e ações preventivas em propriedades rurais e parques estaduais.

Toda a preparação considera a questão climática no bioma, com chuvas abaixo da média histórica. Dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) apontam déficit de mais de 200 mm, entre os dias 1° de novembro de 2024 e 28 de fevereiro de 2025, em Porto Murtinho e Porto Esperança.

A situação crítica foi ainda pior entre 1° de novembro de 2023 e 29 de fevereiro de 2024 – época do período mais chuvoso –, com déficit de 400 mm nos mesmos locais monitorados.

 

“O ano de 2024 foi o mais crítico quando comparado a este ano de 2025. Porém, as chuvas estão bem irregulares. E a previsão indica que para os próximos meses as chuvas tendem a ficar abaixo da média histórica”, afirmou a meteorologista e coordenadora do Cemtec, Valesca Fernandes.

A vegetação do Pantanal de Mato Grosso do Sul, e sua regeneração após o período de incêndios florestais, é o objeto de estudo da pesquisa da UFMS com o objetivo de compreender como o fogo e a inundação – ambos típicos do bioma – podem, a longo prazo, determinar a estruturação dos ambientes nas áreas inundáveis do Pantanal.

Desde 2018, o bioma passa por períodos de estiagem cada vez mais longos e adversos, resultado das mudanças climáticas em todo o mundo.

“Com relação à questão das mudanças climáticas, nos últimos anos o Pantanal tem enchido cada vez menos, e estamos num ciclo grande de seca que não ocorria desde a década de 60. Eventualmente ocorrem secas mais extremas, muito fogo, ondas de calor muito fortes que contribuem para que o fogo se alastre mais. O bioma está nesse ciclo de secas, diferente do ciclo desde 1970 até mais ou menos 2015. Estamos com um período mais seco e não sabemos quanto tempo vai durar”, disse o doutor em Ciências e pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Pantanal, em Corumbá, Carlos Padovani.

O uso controlado do fogo, como parte das ações de manejo integrado, também faz parte da pesquisa em andamento. O trabalho prevê o desenvolvimento de ações educativas e de queima prescrita, para diminuir a probabilidade de incêndios florestais.

“A gente tem várias ações de pesquisa, e estamos verificando qual que é o efeito que o fogo tem nas diversas paisagens. Trabalhamos nas áreas de campos inundáveis, que são as principais áreas de uso como pasto. Estamos vendo o efeito disso na flora, fauna – répteis, aves, pequenos invertebrados”, explicou Damasceno.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Foto de capa e galeria 3: Saul Schramm/Secom/Arquivo
Galeria 1: Alexandre Pereira/UFMS
Galeria 2: Álvaro Rezende/Secom/Arquivo


Relacionada:

 

Informações

SES alerta para aumento de ataques de abelhas em MS e reforça medidas de prevenção

Com mais de 1.200 casos registrados entre 2023 e 2024, Mato Grosso do Sul enfrenta crescimento nos acidentes com abelhas. Em resposta a essa situação, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio do Ciatox-MS (Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Mato Grosso do Sul), divulgou nota técnica reforçando a importância da prevenção e do atendimento rápido às vítimas. Campo Grande lidera as notificações, seguida por Três Lagoas e Corumbá, e a média no Estado já ultrapassa um caso por dia.

De acordo com o Ciatox-MS, a maioria dos ataques ocorre devido à presença de enxames em áreas urbanas e rurais, muitas vezes provocados por perturbações involuntárias. O documento alerta que uma única ferroada pode causar reações alérgicas graves, enquanto múltiplas picadas aumentam significativamente o risco de complicações sistêmicas.

O coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica da SES, Karyston Adriel Machado da Costa, explica que a alta incidência de casos exige maior conscientização da população. “As abelhas têm um papel fundamental na natureza, mas podem representar um grande risco à saúde quando se sentem ameaçadas. O objetivo dessa nota técnica é ampliar o conhecimento sobre medidas preventivas e garantir que as pessoas saibam como agir diante de um ataque”, destaca.

Principais recomendações da nota técnica

Entre as orientações do Ciatox-MS, destacam-se:

✅ Evitar perturbar enxames: Não tente remover, capturar ou espantar colmeias por conta própria. Em caso de enxameação em áreas públicas ou propriedades, acione o Corpo de Bombeiros.

✅ Manter a calma em caso de ataque: Evite movimentos bruscos, pois eles podem atrair mais abelhas. Se possível, proteja o rosto e o pescoço com um pano e afaste-se rapidamente.

✅ Cuidado com roupas e perfumes: Cores vibrantes, fragrâncias intensas e sons altos podem atrair enxames e aumentar o risco de ataques.

✅ Atenção ao horário de maior atividade das abelhas: Entre 10h e 15h, com temperaturas mais altas e maior luminosidade, as abelhas estão mais ativas e propensas a reações defensivas.

✅ Importância do atendimento médico imediato: Pessoas alérgicas devem buscar ajuda rapidamente ao serem picadas. Em casos de múltiplas ferroadas, o atendimento deve ser prioritário para evitar complicações.

A SES reforça que, em caso de emergência ou dúvidas, a população pode entrar em contato com os bombeiros 193 e Ciatox-MS pelos telefones 0800-722-6001 ou 3386-8655.

Confira a Nota Técnica na íntegra:

Nota Técnica Acidentes Abelhas_2025 (1) (2)

Danúbia Burema, Comunicação SES
Foto: Ministério da Saúde 

Informações

Folia segura: conheça a prevenção combinada contra ISTs, HIV e hepatites em Mato Grosso do Sul

A SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) reforça, nos primeiros dias de Carnaval, a importância da prevenção contra ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), HIV/Aids e hepatites virais. O uso de preservativos, a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição) são fundamentais para garantir a saúde dos foliões.

Durante o Carnaval, quando há grande aglomeração de pessoas, o uso de preservativos é essencial para evitar a transmissão de ISTs, HIV/Aids e hepatites virais B e C. O preservativo deve ser utilizado em todas as relações sexuais, seja oral, vaginal ou anal, para garantir a proteção completa.

“Para quem deseja aumentar a proteção contra o HIV, a Profilaxia Pré-Exposição é uma medida eficaz. Ela deve ser iniciada antes da exposição ao risco e é indicada para pessoas HIV-negativas com risco elevado de infecção. O medicamento está disponível nas unidades de saúde do estado”, explica a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Danielle Galindo Martins Tebet.

“Já a Profilaxia Pós-Exposição é uma medida importante para quem teve exposição ao risco, como a falta de uso de preservativo. A PEP deve ser iniciada até 72 horas após a exposição ao HIV e é oferecida nas unidades de saúde 24 horas do estado, com atendimento de urgência”, complementa.

O Carnaval é uma festa de alegria, mas também exige cuidados com a saúde. A proteção é simples e acessível, e a prevenção é o melhor caminho para evitar complicações futuras. Use preservativo, busque orientação sobre PrEP e, em caso de exposição ao risco, procure atendimento para a PEP.

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul reforça que a prevenção é responsabilidade de todos. Para mais informações sobre a PrEP, PEP e onde encontrar preservativos gratuitos, procure as unidades de saúde próximas.

Danúbia Burema, Comunicação SES
Foto: Arquivo/Secom

Informações

Primeiro mês de 2025 tem saldo positivo de 3.176 empregos com carteira assinada em Mato Grosso do Sul

Em janeiro de 2025 foram criados 3.176 empregos formais em Mato Grosso do Sul, com destaque para o setor da Agropecuária. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, e constam na publicação Observatório do Mercado de Trabalho, compilada pela Assessoria de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Com isso, o total de pessoas trabalhando com carteira assinada no Estado chegou a 673.560 no mês passado, aumento de 0,47% em relação ao mês anterior.

Dos quatro grandes setores da economia, três apresentaram saldo positivo nas contratações no mês de janeiro: Agropecuária com 1.524 novos empregados, Indústria com 746, Construção (790) e Serviços (625). Somente o setor de Comércio apresentou saldo negativo de -509 vagas. Esse número não surpreende, conforme o titular da Semadesc, Jaime Verruck.

“No mês de janeiro, como é comprovado, nós temos normalmente uma demissão no setor de Comércio e Serviço decorrente do final do ano das vagas abertas em função das atividades de final do ano. É normal que no mês de janeiro a gente tenha um aumento, um maior número de demissões do que contratações no mês no setor de Comércio. Isso foi configurado”, avaliou.

Por outro lado, o secretário destaca o incremento de contratações no setor da Agropecuária, que já reflete o início da colheita agrícola e também a contratação de trabalhadores para as novas culturas, como a citricultura, além do crescimento verificado na Indústria. “Esses são fatores positivos. Quando olhamos a Construção Civil, a gente percebe uma grande ativação desse mercado com o surgimento de novos empreendimentos, mas também cobertura desse problema que nós temos na habitação”, pontuou.

Mapa do emprego

Na distribuição regional dos empregos durante o mês de janeiro, Campo Grande liderou com maior saldo de empregos no estado (620), logo em seguida aparecem Chapadão do Sul (333) e Nova Alvorada do Sul (220). Por outro lado, os municípios que mais fecharam postos foram Rio Brilhante ( -142), Dourados (-77), Aparecida do Taboado (-53).

Quanto ao grau de instrução dos novos empregados no mês de janeiro, a grande maioria (2.054) concluíram o Ensino Médio, 678 não chegaram a concluir o Ensino Fundamental, 202 tinham o Fundamental incompleto e 161 o Ensino Médio incompleto. Apenas 103 haviam cursado o Ensino Superior e 6 se declararam analfabetos. Entre as pessoas com Ensino Superior incompleto houve retração com demissões a mais do que as admissões.

Para Verruck, janeiro foi “um mês bastante positivo para a geração de empregos e melhoria da renda das famílias”. Esse ritmo garante ao Estado o crescimento da economia com ampliação do  mercado formal de empregos. “É o caminho que nós queremos para o desenvolvimento do trabalho no Mato Grosso do Sul. Maior número de vagas, maior renda e maior empregabilidade”.

João Prestes, Comunicação Semadesc
Foto: Álvaro Rezende/Secom

Informações

Prazo para pagamento da segunda parcela do IPVA 2025 vence nesta sexta-feira

Os proprietários de veículos automotores de Mato Grosso do Sul devem ficar atentos ao prazo para pagamento da segunda parcela do IPVA 2025, que vence nesta sexta-feira, dia 28 de fevereiro.

Para aqueles que optaram pelo parcelamento, é necessário gerar os boletos (DAEMS) por meio do portal e-Fazenda, acessível pelo site https://eservicos.sefaz.ms.gov.br/, na opção “IPVA – Cidadão”. Caso seja o primeiro acesso, é necessário realizar um breve cadastro.

A Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz-MS) também disponibiliza o endereço https://servicos.efazenda.ms.gov.br/ipvapublico/Home/Index para a operação. Basta preencher o campo “Consulta” com o número da placa e o Renavam do veículo para prosseguir com a solicitação.

As próximas parcelas vencem nos dias 31 de março, 30 de abril e 30 de maio. O atraso no pagamento resultará na incidência de juros de mora e multa.

O pagamento poderá ser feito de várias formas:

Via Pix

diretamente nos bancos credenciados que recolhem tributos do Estado de MS, em qualquer Unidade da Federação. São eles:
001 – BANCO DO BRASIL
033 – SANTANDER
070 – BANCO DE BRASILIA
104 – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
237 – BANCO BRADESCO S/A
341 – BANCO ITAÚ
422 – SAFRA
748 – BANCO SICREDI
756 – SICOOB (Conta Fácil)

postos de arrecadação do Detran-MS

+ nas agências dos Correios

+ pela internet através dos bancos conveniados

+ nos Fácil de Campo Grande (Aero Rancho, Guaicurus, Cel. Antonino e Shopping Bosque dos Ipês), no horário das 8h às 16h

+ nos caixas eletrônicos através do código de barras

+ nas casas lotéricas para valores de até R$ 1.000, até às 18h

Os contribuintes com débitos de IPVA de anos anteriores também podem regularizar sua situação. Caso o débito não esteja inscrito em dívida ativa, é possível parcelar a pendência em até 10 vezes pelo portal e-Fazenda ou buscar atendimento em uma das Agências Fazendárias (Agenfas) espalhadas pelo Estado.

A não comprovação do pagamento do IPVA impede o licenciamento, a transferência ou o registro do veículo, podendo acarretar penalidades e restrições para o proprietário.

Comunicação Sefaz
Foto: Saul Schramm/Secom/Arquivo

Informações

Carnaval começa oficialmente sexta-feira em Campo Grande, com blocos e desfile das Escolas de Samba

O carnaval em Campo Grande começa oficialmente a partir desta sexta-feira (28) com muita folia nos blocos de rua e também no desfile das Escolas de Samba. Já no início da noite sairá o Bloco Reggae na Esplanada Ferroviária, em frente ao Monumento Maria Fumaça.

Também na Esplanada Ferroviária e também no início da noite, quem sai é o bloco Farofolia, que ficará na rua Doutor Temistocles, enquanto o bloco Só Love estará na rua General Melo. Já o bloco Nada Sobre Nós Sem Nós vai ficar na Arena do Horto Florestal.

No sábado (1º) é a vez do bloco Cardão Valu, junto ao bloco Reggae, tomar a Esplanada Ferroviária a partir das 15h, enquanto o bloco IPA Lê Lê estará na Eden Beer, na Avenida Mato Grosso.

No domingo (2), a partir das 14h, os foliões poderão seguir o bloco Capivara Blasé, na Esplanada Ferroviária, que também sai na segunda-feira (3) a partir das 14h, no mesmo local. Também na segunda, o IPA Lê Lê sai à tarde na Eden Beer.

A folia continua com o ‘enterro dos ossos’ no sábado (8), a partir das 17h, com o bloco Forrozeiros MS na Esplanada Ferroviária, bem próximo dos blocos Eita na Praça Maria Fumaça e o Quebra-Ossos na rua General Melo.

O presidente do ABC (Aglomerado de Blocos de Carnaval de Rua de Campo Grande), Vitor Samudio, disse que o papel do Governo do Estado tem sido fundamental para garantir a estrutura e todo o acontecimento do carnaval de rua de Campo Grande. “O Governo do Estado hoje é o grande parceiro do movimento dos blocos de rua de Campo Grande”.

Desfile das escolas de samba

Na segunda-feira, a partir das 20h, na Praça do Papa, a população da Capital poderá conferir o desfile das escolas de samba de Campo Grande. Nesta noite desfilam Herdeiros do Samba, Unidos da Vila Carvalho, Catedráticos do Samba e Igrejinha.

Já na terça-feira (4), também a partir das 20h na Praça do Papa, a segunda noite de desfiles contará com as escolas Unidos do Cruzeiro, Deixa Falar e Cinderela Tradição do José Abrão.

O presidente da Liga das Escolas de Samba de Campo Grande, a Lienca, Alan Catharinelli, afirmou que o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul para a realização do desfile é fundamental para o preparo das fantasias, alegorias e contratações.

“É muito importante este aporte financeiro para que a Liga e as Escolas de Samba possam preparar as suas fantasias, as suas alegorias, ter a mão-de-obra, pagar a prestação de serviços que são contratados durante o período carnavalesco para a execução do projeto do desfile das Escolas de Samba. Este recurso vem tanto para a liga quanto para as escolas para fomentar a nossa economia, faz nascer um sonho para que todas as escolas possam levar alegria para os seus foliões, com muita paz, harmonia e saúde, que é isso que a gente pretende fazer”.

Alan ainda disse que este ano será um grande carnaval. “Com o apoio do nosso secretário de Cultura, Marcelo Miranda, com o apoio do presidente da Fundação de Cultura, Edu Mendes, que são grandes parceiros, mantendo sempre um diálogo para a realização dos desfiles”.

Todas Por Elas

As escolas de samba de Campo Grande aderiram à tão importante campanha Todos Por Elas.

“Estaremos na avenida com a bandeira da campanha, estaremos inserindo nos painéis eletrônicos de Led durante o intervalo dos desfiles a campanha Todos por Elas, todas as escolas receberam o kit, a Liga também, e estamos divulgando dentro das quadras das Escolas de Samba, nas nossas redes sociais, que esta campanha tão importante para a gente poder conscientizar pelo fim do feminicídio. A Liga das Escolas de Samba tem, sim, este cunho social, este cunho de conscientização, e a gente adere com muito carinho, com muita responsabilidade, a esta tão importante campanha que são Todos por Elas pelo fim do feminicídio”, disse o presidente da Lienca.

Sobre a campanha Todos Por Elas, Vitor disse que esta pauta das mulheres os blocos sempre vêm aderindo em seus eventos. “Essa campanha Todos por Elas, é uma campanha, na verdade este tema, esta pauta das mulheres, é uma pauta que os blocos sempre vêm colocando nos seus eventos, nas suas festividades, e com certeza a gente vai reforçar, vai estar junto, porque a gente entende que é muito importante”.

Karina Lima, Comunicação Setesc
Fotos: Ricardo Gomes/Setesc

Informações

MS amplia exportações e saldo da balança comercial sobe quase 10% em janeiro

Mato Grosso do Sul teve um salto de quase 9,5% no superávit da balança comercial no mês de janeiro, atingindo US$ 529 milhões. As exportações também avançaram no mês passado com alta de 0,9% no valor, somando US$ 739 milhões, segundo dados divulgados ontem (10) na Carta de Conjuntura Comércio Exterior da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Entre os principais produtos exportados, a celulose liderou a pauta, representando 53,3% do valor total das exportações, somando US$ 394,1 milhões. Em seguida, destacou-se a carne bovina, com 13,9% de participação, com US$ 102,5 milhões. As receitas com a celulose subiram 186,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na análise dos setores exportadores de Mato Grosso do Sul, a Indústria de Transformação cresceu 51,9% em valor e 47,8% em volume. Em contrapartida, a Agropecuária caiu 86% em movimentação e 85,7% em volume. A Indústria Extrativa também apresentou retração, com 25,3% no rendimento. Outros produtos tiveram a maior alta, com 11.411% na receita e 3.232% em volume.

A economista Bruna Mendes, coordenadora de economia da Semadesc, destaca que MS  tem exibido um sólido desempenho nas exportações, impulsionado por commodities e produtos agrícolas.

“O constante superávit comercial destaca a capacidade econômica do estado. As exportações aumentaram de US$ 383,4 milhões em 1997 para US$ 10,6 bilhões em 2023, com um avanço significativo a partir de 2005 na série histórica”, comentou.

De acordo com o secretário de Estado, Jaime Verruck, o resultado é um reflexo da política de desenvolvimento do Governo.

“O balanço de exportações de Mato Grosso do Sul, ele começa a refletir exatamente toda a política de desenvolvimento industrial e agroindustrial do Governo Riedel. Primeiro, nós tivemos um resultado positivo de ampliação das exportações, avanço das exportações da agroindústria, da indústria de transformação sul-mato-grossense. Eu acho que isso é um ponto crucial, um crescimento em 51% em relação ao mesmo período ano passado”, salientou.

Ele reforça que o resultado da indústria foi impulsionado pela cadeia da celulose. “Este desempenho positivo é foi puxado também pelo início das atividades da Suzano de Ribas do Rio Pardo, e o destaque das exportações pra China, que permanece com o nosso principal cliente, com 41% do total exportado e algumas questões importantes no sentido de saída de produtos”, acrescentou.

No contexto regional, Três Lagoas lidera com uma participação de 31,1% no valor total exportado, registrando um aumento de 30,8% em relação ao ano anterior. Ribas do Rio Pardo em segundo lugar, teve fatia de 25,1%, e Campo Grande com 6,5%. O município de Ribas do Rio Pardo, por outro lado, destacou-se com um aumento de 5.933% em relação ao mesmo período do ano passado.

Destino

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal destino dos produtos do MS, representando cerca de 41,7% no valor total. Em destaque nas exportações do MS, a Itália que possui um aumento de 245,5% e Bangladesh com 497,2%, ambos comparados com o mesmo período de 2024.

No quesito de portos utilizados para a exportação por Mato Grosso do Sul, o Porto de Santos é a principal saída dos produtos exportados em janeiro de 2025, representando 60,4% do total exportado pelo Estado. Em seguida vêm o Porto de Paranaguá, com uma participação de 20,9%.

“O Porto de Santos começa nesse período que ainda não temos a safra de soja, sendo o principal porto. Então acho que  é relevante o aumento das exportações tem um reflexo direto na questão do crescimento do PIB do Mato Grosso do Sul, que tem essa previsão de 4.4% ao ano e consequentemente demonstra também o quanto que a política de desenvolvimento tem gerado os resultados nas exportações”, avaliou o titular da Semadesc.

Importações

As importações tiveram redução de 15,7%, totalizando US$ 209 milhões. O ‘Gás natural, liquefeito ou não’ se destaca como principal produto importado, representando 46,5% da pauta de importações. Uma retração de -20,1% dos valores verificados no mesmo período de 2024.

Comunicação Semadesc
Foto: Arquivo

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com