domingo, 15 de junho de 2025
Eventos

Procon de Dourados divulga pesquisa de itens para a festa junina

O levantamento apurou preços de 25 itens, em 12 supermercados da cidade e a diferença do estabelecimento com o menor preço para o de maior preço é de 106,70%

Fiscais do Procon visitaram 12 supermercados da cidade entre os dias 02 e 06 de junho. Foto: Divulgação/Procon

A Prefeitura de Dourados, por intermédio do Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), fez pesquisa de preços dos principais produtos consumidos durante uma festa junina. Foram pesquisados produtos em 12 supermercados da cidade, entre os dias 2 a 6 de junho. Foram coletados preços de 25 itens, sendo considerados para levantamento produtos pré-definidos.

Os produtos apresentaram variação significativa de um estabelecimento para outro. Por exemplo, o leite de coco 200 ml apresentou diferença de 234,20%;  o coco ralado 100 g, diferença de 167,22%; o amendoim 400 g, diferença de 442,86%; o gengibre apresentou diferença de 214,59% o quilo; maçã gala teve diferença de 130,91%.

Conforme o Procon, entre os estabelecimentos pesquisados foram encontrados 12 produtos com diferença superior a 100% entre o produto com menor e maior preço, como, por exemplo, o milho verde lata (170 g), leite condensado 395 g, a canela em pó 10g/20g, a canela em rama 10g/20g e o cravo da índia 10g/20g.

A diferença do estabelecimento com menor preço e o de maior preço nesta pesquisa é de 106,70%.

O Procon orienta o consumidor a ficar atento às especificações contidas na embalagem, como prazo de validade, composição e peso líquido do produto. Qualquer dúvida ou reclamação ligue 2222-1536 (ou 2222-1539) ou envie mensagem para o e-mail: procon@dourados.ms.gov.br ou registre através do link:

https://procon.dourados.ms.gov.br/index.php?class=ReclamacaoForm

Empregos

Empresas de construção civil e de logística oferecem 93 oportunidades em Ribas e distrito de Dourados

A Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) promove mais um Feirão da Empregabilidade nesta terça-feira (10) para quem procura uma recolocação no mercado de trabalho. Serão vagas com contratação mais ágil e que os candidatos podem negociar diretamente com as empresas.

Representantes de oito empresas estarão no local com 176 vagas disponíveis, nos setores de construtora, logística, limpeza terceirizada, estágios, rede atacadista e call center.

O destaque vai para duas empresas (construtora e de logística) que oferecem alojamento para os contratados. A construtora oferece 85 vagas nas funções de armador de ferros, servente de obras, carpinteiro e pedreiro para atuar em Itahum, distrito de Dourados.

Já a empresa de logística fica em Ribas do Rio Pardo e oferta oito oportunidades para soldador, auxiliar de mecânico diesel (exceto de veículos automotores), carreteiro (motorista de caminhão-carreta), mecânico de veículos automotores a diesel (exceto tratores, borracheiro, líder de manutenção mecânica e operador de grua (móvel).

Vinculada à Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), a Funtrab alinha-se à política de desenvolvimento das atividades produtivas do Estado, que tem possibilitado a criação de postos de trabalho e de geração de renda, atua como mediadora das relações de intermediação entre o trabalhador e a vaga.

O Feirão acontece na própria sede da Funtrab, na Rua 13 de maio, 2.773 – Centro (entre ruas Dom Aquino e Cândido Mariano), das 8h às 11h. Candidatos interessados devem estar munidos de RG, CPF e Carteira de Trabalho.

Cláudia Yuri, Comunicação Funtrab

Saúde

Dia da Saúde Ocular acende alerta para práticas ilegais em ações oftalmológicas em MS

Neste 10 de Julho, data em que se celebra a Saúde Ocular no calendário do Ministério da Saúde, a SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) reforça a importância do cuidado responsável com a visão. A atenção à saúde ocular exige profissionais qualificados, ambiente adequado, respeito às normas sanitárias e os direitos de consumidores.

Em duas fiscalizações recentes, a Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária da SES em parceria com as Vigilâncias Sanitárias municipais atuou para coibir mutirões de exames visuais irregulares no estado.

Em um município, por exemplo, a fiscalização foi realizada antes do início dos atendimentos, impedindo a continuidade da ação devido à falta de licença para funcionamento; ausência de local adequado; e a vinculação do exame com a venda de lentes de grau – o que é proibido pela legislação federal, devido ao risco de prescrição incorreta de grau em razão do intuito de comercialização de lentes e armações.

Em outros municípios, os atendimentos foram interrompidos durante ações de fiscalização, em razão da ausência de condições mínimas de segurança e higiene necessárias para a realização dos exames, e por vincular a realização do exame visual com a comercialização de lentes de grau e armações.

Matheus Pirolo, gerente de Apoio ao Sistema Estadual de Vigilância Sanitária da SES, ressalta que muitas dessas ações acontecem em locais sem a estrutura adequada, com equipamentos que não são devidamente higienizados ou calibrados, em situação de venda casada e baixa qualidade dos exames e das lentes e armações comercializadas, o que expõe as pessoas a riscos concretos de contaminação e transmissão de doenças, além de lesar direitos do consumidor.

Pirolo reforça ainda que o ideal é que toda pessoa faça uma consulta com um profissional habilitado, em local que tenha alvará sanitário à vista do consumidor, para avaliar a acuidade visual antes de optar pelo uso de óculos.

O gerente orienta também que se desconfie de promessas de preços atrativos e de gratuidades nos exames de vista conjugadas com indicações de óticas ou comercialização de lentes e armações, garantindo assim um atendimento seguro.

“Quando esses cuidados não são tomados pelo consumidor, além do risco sanitário, as pessoas acabam submetidas a atendimentos inadequados, o que pode agravar problemas já existentes ou criar novos, prejudicando a saúde ocular e geral da população, ” destaca Matheus.

Riscos da prescrição inadequada

O oftalmologista Heron Leal Farias alerta: “Usar óculos sem prescrição médica pode parecer uma solução rápida para quem começa a ter dificuldade para enxergar, mas essa escolha pode trazer riscos importantes à saúde ocular e à segurança no dia a dia. Sem passar por uma consulta oftalmológica, é comum que o grau das lentes esteja inadequado, o que pode provocar sintomas como dor de cabeça, tontura, visão embaçada e cansaço visual. Esses desconfortos não apenas comprometem a qualidade de vida, mas também aumentam o risco de acidentes, especialmente ao dirigir ou operar máquinas, atividades nas quais a visão deve estar precisa e confiável”, detalha.

Além disso, complementa, ao pular a avaliação médica a pessoa perde a oportunidade de detectar doenças oculares silenciosas, como glaucoma, catarata ou problemas na retina — e até sinais de doenças sistêmicas, como diabetes e hipertensão, que muitas vezes se manifestam nos olhos.

Portanto, usar óculos sem prescrição adequada não é apenas ineficaz — é uma decisão que pode comprometer tanto a saúde ocular quanto a prevenção geral de outras doenças.

A SES reforça que mutirões feitos por empresas ou associações sem fins lucrativos não substituem a consulta oftalmológica em consultório clínico regularizado perante a Vigilância Sanitária local, e informa que realiza ações regulares dentro do programa MS Saúde, com profissionais capacitados e infraestrutura adequada.

“Nosso objetivo é garantir atendimento seguro, responsável e de qualidade para toda a população, sem repercussões indesejadas à saúde ou aos direitos dos consumidores”, finaliza Pirolo. Neste Dia da Saúde Ocular, o alerta é claro: cuidar da visão exige responsabilidade e respeito à saúde pública.

Denúncias de mutirões de exame de vista gratuitos conjugados com a comercialização de lentes de grau e armações podem ser formalizadas de forma anônima para a SES pelo 0800 647 0031 (ouvidoria do SUS) ou pelo email: cvisa@saude.ms.gov.br.

Danúbia Burema, Comunicação SES
Patrícia Belarmino, Comunicação HRMS
Fotos: Arquivo e Patrícia Belarmino/HRMS

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