quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Informe Saúde

Ação de combate às hepatites virais leva programa IST/Aids à Ambev

Colaboradores da empresa fizeram exames e receberam orientações sobre diversas doenças

Foram ofertados 320 exames aos colaboradores da empresa

A Prefeitura de Dourados, por intermédio do Programa Municipal de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids) e Hepatites Virais deu início nesta segunda-feira (25) a uma série de ações alusivas ao “Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais”, que é comemorado no próximo dia 28 de julho, quinta. Todas as atividades fazem parte do “Julho Amarelo”.

A ação desta segunda aconteceu na Ambev, com oferta de 320 testes rápidos, para até 80 pessoas. A coordenadora da equipe que foi à Ambev, Patrícia Rossales Piazarolo, explicou a importância de se desenvolver ações dessa natureza junto aos colaboradores das empresas de Dourados. “Estamos trabalhando com a campanha em relação às hepatites virais e na Ambev ofertamos testes de HIV, sífilis e hepatite B e C. Durante essa semana vamos intensificar as ações em alguns outros setores e assim até o dia 28, que é o Dia Mundial das Hepatites Virais”, disse.

A equipe se mostrou bastante satisfeita com a recepção por parte dos trabalhadores na Ambev, onde era explicado a cada atendimento a importância de se fazer a testagem e orientava sobre a forma de agir em relação às doenças. “A gente faz orientações em relação às hepatites, a prevenção das hepatites, a importância do teste. A hepatite é uma doença silenciosa e que ela tem um tratamento e que pode ser acompanhada”.

Durante toda essa semana a equipe da IST/Aids continuará orientando as pessoas em outras ações. “Vamos levar o atendimento e esclarecimentos a outros lugares. Essas informações devem ser levadas às pessoas, para que elas possam repassar aos seus familiares, para que saibam que nós temos o serviço o ano inteiro ofertando essa testagem. Hoje estamos facilitando porquê é uma população que, devido ao horário de trabalho, eles não conseguem nos procurar para fazer a testagem e então a gente veio ofertar essa testagem”, completou Patrícia.

Quem quiser ou precisar do atendimento, basta procurar o Programa IST/AIDS – Unidade SAE-CTA, na Rua dos Missionários, 420, Jardim Caramuru, das 7h às 13h. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 3423-9150 – 3423-8622 – 98468-8095.

(Foto: Assecom)

Eventos Informe

Dourados conquista 2º lugar no Miss Trans Travesti MS

Melissa Rodrigues, de 21 anos, moradora da aldeia Bororó, representou o município

“Um sonho de infância”, é assim que a jovem miss Melissa Rodrigues, de 21 anos, define a motivação para ser modelo e representar Dourados em competições. Este ano, mais um passo foi dado e Melissa conquistou o 2º lugar no Miss Trans MS. O evento foi realizado no dia 22 de julho, na Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), e contou com a participação de outras 19 modelos. 

“Fico muito feliz por representar Dourados e já de cara ter alcançado o 2º lugar. Esse é um sonho antigo que precisou ser adiado pela pandemia, o último concurso foi em 2019 e faltava um mês para completar 18, mas agora estou focada em buscar novos patrocinadores e participar de outros concursos”, conta. 

O concurso coroou a representante de Porto Murtinho em primeiro e em terceiro ficou a participante de Anastácio. A coordenadora de Políticas Públicas LGBTQIA+, Cláudia Rosa de Assumpção Pompéu, acompanhou a douradense. “Nossa comunidade precisa de representatividade e a Melissa traz isso, mulher trans, indígena, que cuida da sua saúde e levanta essa bandeira. Ela ter alcançado o 2º lugar é só o início, tenho certeza que ela vai muito mais longe”, ressalta. 

O concurso de beleza, traz ao foco Travestis e Transexuais, cujas mesmas se identifiquem como sendo do gênero feminino. O concurso busca enaltecer e fortalecer a comunidade, símbolo de resistência. 

Trajetória 

Melissa é indígena, nascida e crescida na aldeia Bororó. Seu primeiro contato com os desfiles foi na escola. “Foi lá que comecei a me encantar pelo meio, foram minhas primeiras experiências e desde então tenho caminhado para chegar até aqui. Aos 17 anos tive algumas oportunidades que não pude aproveitar por ser menor, mas agora, após a pandemia, consigo focar e quero ir ainda mais longe”, disse. 

 O apoio familiar também é essencial. “Desde o início, minha família esteve presente me apoiando e me dando suporte. Me considero uma mulher de muita sorte por poder contar com esse apoio, em meio a realidade de tantas outras pessoas. Durante o concurso, olhar para a plateia e ver meus pais, isso não tem preço”, completa. 

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